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Acordos entre Junta e Câmara de Azambuja dividem partidos

A Assembleia de Freguesia de Azambuja aprovou as verbas e competências a serem transferidas pela câmara para a Junta de Azambuja, que anteriormente tinham sido chumbadas por todos os partidos da oposição.

Os acordos de execução e contratos interadministrativos entre a Junta de Freguesia de Azambuja e a Câmara de Azambuja foram aprovados em assembleia de freguesia, na sexta-feira, 26 de Outubro, com os votos favoráveis do PS, BE e CDU e os votos contra do PSD e CDS. A mesma proposta já tinha sido colocada a votação em sessão anterior, tendo sido chumbada por todos os partidos à excepção do PS, que lidera o executivo da junta.
Depois de a proposta ter sido chumbada, a Junta de Azambuja teve oportunidade para voltar a negociar com a câmara, mas entendeu não o fazer. Pedro Salazar, tesoureiro da Junta de Azambuja, justifica a não renegociação da proposta com a Câmara de Azambuja, dizendo que o presidente do município, Luís de Sousa (PS), “reiterou que não iria mexer em nada”, porque os “critérios foram exactamente os mesmos” para todas as juntas de freguesia do concelho.
Em assembleia municipal, Luís de Sousa referiu que a Câmara vai fiscalizar os trabalhos que as juntas têm para executar e que estará receptivo a mexer nos valores monetários no próximo ano, caso se revelem insuficientes.
A freguesia de Azambuja, uma das maiores do concelho, vai receber uma verba anual de 178 mil euros, mais 41.982 euros do que no ano anterior. As competências acordadas dizem respeito, entre outras, à limpeza urbana, manutenção de escolas, mercados e espaços verdes, parques infantis, recintos desportivos, corte de vegetação e manutenção da rede viária municipal.

PSD e CDS votam contra
O PSD e CDS foram os únicos partidos a manter a posição inicial e a votarem novamente contra a proposta apresentada pela junta em assembleia de freguesia. Apesar do aumento da verba a transferir para a junta, o PSD entende que esta “aceita tarefas delegadas pela câmara sem ter condições para as executar”.
Em comunicado, o PSD refere ainda que a junta liderada por Inês Louro (PS) “tem sido incapaz, nos últimos anos, de executar as suas obrigações” e que por isso não o convence de que agora “vai fazer mais com menos”. No mesmo documento, o PSD acusa a Câmara de Azambuja de “capear o dinheiro” através destes acordos que estabelece com as juntas e que nem a Junta de Azambuja nem a câmara têm intenção de os executar e fiscalizar, respectivamente.

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