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Ministério Público arquiva inquérito a alegada gestão ilícita no CUAB de Benavente

Justiça considerou irrelevante a factualidade denunciada por um ex-dirigente do clube. Associação já garantiu que vai agir em tribunal contra todos os que, durante esse processo de inquérito, tomaram posições atentatórias do seu bom nome e reputação.

O Ministério Público emitiu despacho de arquivamento do processo de inquérito relativo a possíveis actos de gestão ilícita no Clube União Artística Benaventense (CUAB), de Benavente. O processo teve origem numa denúncia apresentada por um ex-dirigente do clube, Joaquim Ruivo, visando vários dirigentes e servidores do clube desde 2013.
Em causa estavam, no entender do denunciante, pretensas situações ilícitas de gestão corrente da associação, de âmbito patrimonial, financeiro-contabilístico e laboral, bem como alegadas ilegalidades no processo de eleição dos seus dirigentes. O despacho de arquivamento proferido pelo Ministério Público é justificado pela irrelevância da factualidade apresentada e, no que diz respeito à alegada prática de furto por parte de dirigentes do clube, nenhuma testemunha ou prova documental reunida ter confirmado os factos denunciados.
“O CUAB encontra-se a finalizar os trabalhos tendentes à acção que se impõe junto das entidades judiciais contra todos quantos tomaram posição pública gravemente atentatória do bom nome, prestígio e crédito da associação e seus voluntários que todos os dias a servem desinteressada e abnegadamente”, lê-se num comunicado do clube publicado na última semana.
O assunto já é antigo e em 2014 Joaquim Ruivo, em entrevista a
O MIRANTE, já acusava os dirigentes de então de uma gestão descuidada, levantando suspeitas sobre o destino dado a levantamentos feitos com o cartão multibanco do clube.
Na altura, o presidente do clube, João Vermelho, garantia estar de consciência trânquila e negava todas as acusações feitas pelo ex-dirigente. “Todos os valores levantados são justificados”, garantiu, acrescentando que as contas do clube são feitas no final de cada ano por um contabilista, aprovadas em conselho fiscal e sujeitas a escrutínio pelos sócios.
“Se havia algum problema porque é que o Joaquim Ruivo na altura em que era dirigente aprovou as contas? É nas reuniões de direcção e na assembleia-geral que é o sítio próprio para colocar todas as dúvidas que existam. As coisas são preto no branco. Quem tiver dúvidas basta vir à assembleia e pedir os papéis”, garantia João Vermelho.

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