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Tânia Cegonho diz que ser voluntária é a sua forma de estar na vida 
Tânia Cegonho

Tânia Cegonho diz que ser voluntária é a sua forma de estar na vida 

Tânia Cegonho diz que faz voluntariado “desde que se lembra de ser gente”. Cresceu na Chamusca a ver os pais fazerem o mesmo e agora, aos 40 anos, diz que são valores como o da solidariedade, humildade, respeito e gratidão, que procura transmitir às duas filhas menores.
A morar em Santarém refere que não está envolvida em nenhuma associação de caridade da cidade, nem quer. “O voluntariado deve ser algo de altruísta e feito sempre que é preciso. Eu ajudo quase semanalmente, muita gente. As pessoas sabem que tenho no meu estabelecimento comercial sempre algo que podem levar para comer ou vestir e dirigem-se aqui”, conta. “E, quando não tenho, consigo arranjar quem tenha”, acrescenta.
A voluntária está já em preparativos para a consoada e almoço de Natal solidário, que já há alguns anos organiza, nas instalações da Casa do Campino em Santarém. É a acção que faz com maior visibilidade. As restantes não as publicita. “Não gosto de andar a fazer propaganda das minhas acções. Ser voluntário é um modo de estar na vida. Não quero nada para mim. Sempre senti esta necessidade e faço-o de alma e coração”, sublinha.
Tânia Cegonho conta que as filhas já gostam do voluntariado, “sinto um orgulho enorme por ver que estou a educar as minhas filhas pelo mesmo caminho que eu segui. O abraço de gratidão ou o sorriso sincero que por vezes recebemos são a recompensa que temos. Ver o desespero na cara de uma mãe ou de um pai, porque não têm comida para dar a um filho, é muito duro. Se eu consigo ajudar sinto uma felicidade que nem consigo descrever”.

Tânia Cegonho diz que ser voluntária é a sua forma de estar na vida 

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