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Família de emigrante pede ajuda para trasladar corpo para Rio Maior
foto DR Corpo de José Morais encontra-se actualmente em França

Família de emigrante pede ajuda para trasladar corpo para Rio Maior

José Morais faleceu no dia 22 de Dezembro, atropelado nos arredores de Paris.

O corpo de José Morais, de Cidral, concelho de Rio Maior, está desde que morreu, 22 de Dezembro, retido em França, onde o emigrante estava a trabalhar há seis anos, por a família não ter dinheiro para trasladar o corpo para Portugal. A família organizou um peditório com a ajuda de amigos e da freguesia de Albuger (Caldas da Rainha), local onde o falecido casou e viveu durante muitos anos. O objectivo é angariar dinheiro para pagar as despesas.
Apesar de não querer apontar o valor já angariado, Marta Morais, filha mais velha do falecido, admite que a população e amigos estão a associar-se bem ao gesto. “Tudo o que vier é bem vindo, porque infelizmente os custos vão ser enormes e, sozinha com um filho, não consigo assumir todas as despesas”, confessa a mulher de 30 anos.
José Morais, 55 anos, divorciado, era natural de Cidral e trabalhava na área da constução civil. Emigrou para a França há seis anos à procura de melhores condições de vida. Residia com a sua filha mais velha e o neto de nove anos nos arredores de Paris. Na sua terra natal, era conhecido como uma pessoa sociável e trabalhadora. A vítima deixa três filhos maiores e dois netos.
José morreu na noite de 22 de Dezembro, após ser atropelado por um veículo ligeiro quando atravessava uma estrada nos arredores de Paris. A vítima tinha acabado de sair da casa de uns amigos, onde tinha estado a organizar a noite de Natal quando, ao atravessar a estrada para entrar no carro, um veículo em excesso de velocidade o atropelou. A filha Marta assistiu a tudo. O óbito foi declarado no local pela equipa de emergência médica.
Este é o segundo caso de dificuldades na trasladação de corpos para Rio Maior verificados em 2018. Em Fevereiro, a família de Hélder Gomes, de Asseiceira, manifestou grandes dificuldades em trasladar o corpo da Guiné-Bissau, onde o emigrante estava a trabalhar há cinco anos.

Família de emigrante pede ajuda para trasladar corpo para Rio Maior

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