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Rotundas para aumentar segurança na EN3 em Azambuja só para o ano
O secretário de Estado Guilherme d’Oliveira Martins (ao centro) com os presidentes da IP (esq.) e da Câmara de Azambuja (direita), na cerimónia de assinatura do protocolo

Rotundas para aumentar segurança na EN3 em Azambuja só para o ano

Medida vai facilitar a circulação e visa reduzir a sinistralidade rodoviária no troço onde em 18 anos morreram 38 pessoas.

A empresa pública Infraestruturas de Portugal (IP) e a Câmara Municipal de Azambuja assinaram no dia 9 de Janeiro o acordo de colaboração para a intervenção na Estrada Nacional 3. O projecto, a cargo da IP, contempla a construção de duas rotundas no troço entre as localidades de Vila Nova da Rainha e do Espadanal (Azambuja), numa extensão de cerca de 680 metros, sendo o investimento previsto de 850 mil euros.
António Laranjo, presidente do conselho de administração da IP, referiu que a intervenção prevê “transformar os actuais entroncamentos em rotundas com dimensões confortáveis por forma a garantir a fluidez de tráfego” e, ainda, a proibição de viragens à esquerda, “obrigando” os automobilistas a utilizarem as futuras rotundas para realizarem a inversão de marcha e a respectiva manobra.
Este troço, onde em 18 anos morreram 38 pessoas, é um dos pontos mais negros da EN3 devido ao “intenso tráfego de pesados de mercadorias” e “difícil convivência” entre as zonas residenciais e industriais. A IP revelou que entre Vila Nova da Rainha e o Espadanal circulam 8.556 veículos por dia, sendo que 22 por cento são veículos pesados.
O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa (PS), afirmou que, apesar de não estar totalmente satisfeito, por ter de suportar 50 por cento dos custos (250 mil euros) das duas rotundas, que considera “um dever do Governo central”, é já uma vitória a autarquia ter conseguido chegar a acordo com a IP, para que a tão aguardada obra possa avançar.
Embora o problema não fique resolvido a 100 por cento, o autarca considera as duas rotundas “essenciais para reduzir o número de acidentes e mortes na EN3”. A solução defendida e apresentada inicialmente por Luís de Sousa passava pela duplicação das vias de circulação, mas a IP descartou-a por representar um encargo financeiro muito acima da construção de duas rotundas.
Luís de Sousa anunciou ainda que na elaboração do PDM a Câmara de Azambuja está a contemplar a possibilidade de construção de uma estrada municipal para “aliviar o tráfego na EN3”.
Em declarações a O MIRANTE, José Faísca, da Infraestruturas de Portugal, explicou que a falta de espaço para a construção das rotundas pode ser um problema, sublinhando que nesta fase de elaboração do projecto “a IP está a tentar minimizar a necessidade de expropriação de terrenos, encaixando as rotundas em espaço disponível nos entroncamentos existentes”.

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