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Moradores correm riscos para apanhar autocarro em Vialonga
Rotunda da Granja é muito movimentada e utilizada pela população para ir apanhar o autocarro

Moradores correm riscos para apanhar autocarro em Vialonga

Falta de passadeiras junto à rotunda da Granja é fonte de insegurança. Presidente da junta de freguesia teme que um dia haja uma tragédia e a Câmara de Vila Franca de Xira concorda que é preciso tratar do assunto antes que aconteçam acidentes graves.

Todos os dias dezenas de adultos e crianças arriscam a sua integridade física ao atravessar a estrada junto à rotunda da Granja para conseguirem apanhar no Quintanilho, em Vialonga, os autocarros com destino a Lisboa. A situação é particularmente complicada nas horas de ponta e nas primeiras horas do dia. A rotunda não tem passadeiras nas proximidades e é uma das mais movimentadas da freguesia, unindo a variante de Vialonga à estrada que segue para Santa Iria da Azóia e Mercado Abastecedor da Região de Lisboa (MARL).
O problema não é novo e há vários anos que os moradores da Granja e alguns autarcas da assembleia de freguesia vêm apelando para que sejam criadas no local condições que permitam à população atravessar em segurança, seja através de passadeiras elevadas ou com semáforos. Apesar dos apelos o assunto vai sucessivamente caindo no esquecimento.
Na última semana, o presidente da Junta de Vialonga, José António Gomes (CDU), aproveitou o facto da reunião pública do executivo de Vila Franca de Xira ser realizada na sua freguesia para apelar ao presidente do município que meta mãos à obra e resolva o problema.
“Dada a intensidade de trânsito, nas horas de ponta, é uma aflição ver as pessoas e aquelas crianças a correr pelo meio da rotunda para se desviar do trânsito enquanto atravessam e os carros a parar quase em cima das pessoas para as deixar passar. Temos tido sorte mas um dia ela acaba e vamos ter ali uma desgraça”, avisa o autarca.
Vários moradores, ouvidos por
O MIRANTE, confirmam que todos os dias “acontecem milagres” na zona. Apesar dos sustos, ainda não foram registados acidentes graves.
“A meu ver não há necessidade de fazer um viaduto pedonal porque depois as pessoas não o utilizam. Mas devemos criar um sistema de passadeiras para que se possa atravessar com segurança e estabilidade. Aquela é uma situação que carece de ser vista com urgência, porque um dia vamos ter ali um problema grave”, lamenta José António Gomes.
O presidente do município, Alberto Mesquita (PS), mostrou preocupação com o tema e prometeu tomar a sugestão de criação de passadeiras na zona “em boa linha de conta” porque, notou, pode ser uma boa solução para minimizar os riscos de acidente no local. “Quem conduz provavelmente não irá gostar muito, mas a segurança tem alguns custos e quem se desloca através dos seus veículos tem de respeitar em primeiro lugar a segurança de quem atravessa naquela zona”, defendeu o autarca.

Moradores correm riscos para apanhar autocarro em Vialonga

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