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Reboques não chegam ao segundo piso do parque subterrâneo no Cartaxo
Elsa Luís esteve uma hora à espera que retirassem um carro avariado para poder tirar o seu veiculo

Reboques não chegam ao segundo piso do parque subterrâneo no Cartaxo

Sempre que é necessário remover um veículo devido a avaria, o reboque bloqueia o acesso e impede saída de outras viaturas.

Sempre que um veículo avaria no piso -2 do parque de estacionamento subterrâneo do Parque Central do Cartaxo, os condutores que ali têm os seus veículos têm que aguardar horas para que o reboque retire o carro avariado. A situação tem causado protestos já que, normalmente, as avarias acontecem de dia, durante as horas de trabalho. Em causa está o facto do piso não ter altura suficiente nem o seu acesso estar preparado para a passagem de veículos de maiores dimensões, como os reboques.
O vice-presidente do município, Fernando Amorim (PS), já veio negar a responsabilidade da autarquia em relação à situação, dizendo que a empresa de reboques é que deve ter em conta a localização da viatura avariada. “As pessoas é que têm de informar antecipadamente o local onde se encontra o seu carro avariado para a empresa saber que tipo de veículo de reboques deve mandar”, adiantou o autarca.
O último caso ocorreu na manhã de 11 de Janeiro. Elsa Luís deixou o carro no piso -2 do parque subterrâneo para ir tratar de assuntos numa instituição bancária. Quando se preparava para sair do parque constatou que estava bloqueada. Um carro avariado estava a ser puxado e o reboque encontrava-se parado no acesso ao piso. Na altura, ainda questionou o motorista do reboque porque não se encontrava no piso a carregar o carro avariado, mas rapidamente percebeu que seria uma tarefa impossível.
“A altura do piso é tão baixa que seria impensável colocar uma viatura em cima de um reboque. Tinha mesmo de ser a puxar até cá fora”, referiu Elsa Luís, residente no Cartaxo, contando que ainda se tentou colocar o carro a trabalhar, mas um funcionário da câmara apareceu no parque subterrâneo e pediu para parar. Caso contrário, o sistema de incêndio ligava-se devido aos gases acumulados e a luz ia abaixo.
A queixosa considera a situação “uma autêntica aberração” e questiona como é que quando construiram aquele espaço nunca pensaram nestas situações, recordando que teve de aguardar no local uma hora para retirar o seu veículo. Acrescenta que raramente costumava estacionar ali o seu veículo, mas a partir de agora nunca mais o vai lá colocar.

Reboques não chegam ao segundo piso do parque subterrâneo no Cartaxo

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