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Recusa-se a pagar a água por considerar que valor da contagem não está correcto
Fernando Simões afirma que em quatro anos nunca consumiu o valor que lhe foi apresentado na factura da água de Setembro do ano passado

Recusa-se a pagar a água por considerar que valor da contagem não está correcto

Fernando Simões tem o contador da água do seu escritório, em Freixianda, cortado desde 6 de Novembro do ano passado porque se recusa a pagar uma factura.

Fernando Simões tem a água cortada no seu escritório desde 6 de Novembro de 2018 porque se recusa a pagar uma factura de água do espaço, situado em Freixianda, concelho de Ourém. O consumidor considera que o valor cobrado (67,12 euros) não está correcto.
O agente de seguros mostra a O MIRANTE as facturas que demonstram que em Abril de 2018 e Junho de 2018 consumiu 13 e 14 metros cúbicos (m3) de água, respectivamente, e em Agosto do mesmo ano o consumo atingiu 30 m3. Um valor que Fernando Simões diz ser “impossível” consumir. “Num mês gastei mais do que gastei em quatro anos. Não é possível. Eles estão a facturar o que está no contador mas eu não utilizei tanta água”, afirma.
O empresário diz que é o único a ter acesso ao escritório e que não tem nenhuma torneira exterior. “Sei que não tenho nenhuma ruptura na canalização porque mudei o chão recentemente e isso foi visto”, refere. Fernando Simões só está no escritório às segundas-feiras o dia todo e nas tardes de quarta-feira e sábado. “Na altura em que foi feita a leitura havia bastante ar a sair das torneiras e isso pode justificar o consumo exagerado de água. O facto de passar ar na torneira faz com que o contador leia mais consumo do que aquele que realmente efectuamos. Da mesma maneira que isto se passou comigo pode estar a passar-se com outras pessoas que não se apercebem da situação”, alerta.
O empresário mostrou a O MIRANTE que pagou sempre as facturas da água, cujo valor variava entre os 23 e os 27 euros, mas recusa-se a pagar esta no valor de 67,12 euros por considerar injusto e incorrecto. Desde que tem a água cortada, sempre que precisa de utilizar a casa-de-banho tem que usar as instalações sanitárias públicas que existem perto do seu estabelecimento.
Fernando Simões enviou uma carta à Be Water, responsável pela gestão dos sistemas de água e saneamento no concelho de Ourém, reclamando o valor da factura e alertando para a possibilidade do ar nas tubagens ter levado ao aumento do consumo lido pelo contador.
Na resposta da empresa à carta de Fernando Simões, datada de 11 de Dezembro de 2018, a Be Water esclareceu que “após verificação no local onde está instalado o contador pudemos concluir que não existe anomalia nem erro de leitura; Informamos ainda que a vigilância dos contadores é da responsabilidade do utilizador e que pelas razões apontadas procedemos correctamente”, pode ler-se na carta enviada a Fernando Simões.
Fernando Simões apresentou queixou no Provedor de Justiça que o aconselhou a apresentar queixa à ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos).
A Be Water referiu a O MIRANTE que a reclamação de Fernando Simões foi analisada, tendo-lhe sido dada resposta dentro dos prazos legais.

Recusa-se a pagar a água por considerar que valor da contagem não está correcto

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