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Empresas que não se dão a conhecer à comunidade não têm futuro
João Range, da ACIS, foi o cicerone da sessão sobre comércio digital que se realizou em Vila Franca de Xira

Empresas que não se dão a conhecer à comunidade não têm futuro

Associação Empresarial dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos juntou empresários para falar de comércio digital. Roadshow do programa Comércio Digital passou por Vila Franca de Xira e contou com várias dezenas de empresários que ouviram os peritos avisar: quem não aparece e não mostra o que tem de melhor para vender, não tem futuro.

Ainda existem empresários que acreditam que basta o boca a boca e a porta aberta da loja para conseguirem vender mas essa é uma premissa errada que, mais tarde ou mais cedo, acabará por condenar o negócio. Quem não se dá a conhecer à comunidade, quem não aparece e se publicita, quem não está no mundo digital, não existe.
A ideia foi avançada na tarde de 27 de Março na Fábrica das Palavras, em Vila Franca de Xira, na sessão de apresentação do programa Comércio Digital, promovida pela Associação Empresarial dos Concelhos de Vila Franca de Xira e Arruda dos Vinhos (ACIS), em parceria com a ACEPI - Associação da Economia Digital e a CCP - Confederação do Comércio e Serviços de Portugal.
“Actualmente apenas 39 por cento das empresas portuguesas têm presença na internet. Uma empresa que não existe não pode fazer negócio e quem não está online e não se dá a conhecer a novos públicos não existe”, alertou António Teixeira, coordenador do programa Comércio Digital.
Perante várias dezenas de empresários, o responsável lembrou as potencialidades da internet e do programa em questão, que oferece um ano gratuito de alojamento na web, um domínio “.pt” e uma conta de e-mail. O objectivo da sessão foi dar a conhecer a importância da presença digital nas empresas de comércio e serviços, numa lógica de expandir negócios e ajudar ao crescimento das empresas.
O responsável saudou a vontade dos empresários vilafranquenses “darem a volta por cima” e quererem modernizar-se e aproximar-se de novos clientes. Já o presidente da ACIS, João Range, lembrou que esta é a oportunidade única de dar a cana que permitirá aos empresários pescar novas oportunidades num mundo cada vez mais competitivo. “As pessoas precisam de apoios básicos para criar estas ferramentas e nisso o programa vai ajudar. As empresas precisam de visualizar os seus produtos, aproveitar as suas competências e agarrar as oportunidades”, afirmou.

Um mercado de quase cinco mil milhões
O mercado das vendas digitais em Portugal movimentou, no último ano, 4,9 mil milhões de euros mas apenas 39 por cento das empresas portuguesas tem actualmente uma presença eficaz na internet. Os dados constam do último relatório da economia digital em Portugal e os números apontam para os 9 mil milhões de euros em negócios online a partir de 2025, quando 90 por cento dos portugueses tiver acesso à internet. Actualmente apenas 76 por cento usam essa ferramenta.
China, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos são os maiores mercados onde os portugueses estão a comprar online. As empresas portuguesas ainda não estão a saber aproveitar as hipóteses dadas pelas lojas online. “Quem investe na internet exporta duas vezes mais. Ter uma loja física não é contrário a ter uma loja online, são complementares. Mas há mais métodos para alcançar clientes e promover os negócios”, apelou António Teixeira.

Empresas que não se dão a conhecer à comunidade não têm futuro

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