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José Eduardo Carvalho justifica “gestão silenciosa” na direcção da AIP/CCI
José Eduardo Carvalho defende que precisa de mais quatro anos na AIP para acabar o trabalho da sua direcção

José Eduardo Carvalho justifica “gestão silenciosa” na direcção da AIP/CCI

José Eduardo Carvalho, presidente da direcção da AIP/CCI, fala em gestão silenciosa e abre caminho para mais um mandato. Dívida da associação baixou dos 36 para os 13 milhões.

A assembleia geral da Associação Industrial Portuguesa - Câmara de Comércio e Indústria aprovou uma alteração aos estatutos que permite a reeleição por mais de dois mandatos do presidente da direcção. Até agora só podiam ser reeleitos, sem condições, todos os restantes dirigentes dos órgãos directivos.
José Eduardo Carvalho explicou aos associados que a actual direcção precisa de mais quatro anos para acabar o trabalho iniciado há dois mandatos que era, acima de tudo, salvar a AIP/CCI do colapso financeiro e das dificuldades que a podiam levar à insolvência.
Numa assembleia geral participada por cerca de sessenta associados, o presidente da direcção realçou a redução de custos de quase 10 milhões de euros entre 2005 e 2018; destacou ainda a mudança de paradigma no trabalho da associação, relativamente às novas formas de gerar receitas, nomeadamente a rentabilização do património da AIP, trabalhos de consultoria, organização de eventos, aluguer de espaços, consultoria, entre outros.
Depois de elogiar os trabalhadores da AIP pelo trabalho importante na mudança de ciclo que a associação vive, congratulou-se por em 2018 o valor do absentismo ter sido de apenas 0,86%.
Desde que tomou posse que a direcção da AIP conseguiu reduzir a dívida de 36 milhões de euros para 13 milhões. Para isso, explicou, foi preciso também negociar perdões de dívida e de juros com mais de trezentas empresas. Apesar destes números significativos no trabalho de redução da dívida, a AIP ainda tem 184 credores com quem está a cumprir planos de pagamento a médio e longo prazo. O grande problema da associação continua a ser a falta de capacidade para gerar fundo de maneio para gerir o dia-a-dia, reconheceu.
Na política de recursos humanos, José Eduardo Carvalho falou em redução de gastos muito significativos e numa redução de pessoal na ordem dos trinta por cento.

Uma gestão silenciosa
No balanço deste último ano de mandato, José Eduardo Carvalho resumiu também o trabalho dos dos últimos anos destacando a opção da direcção por fazer uma “gestão silenciosa “de forma a cumprir princípios orientadores previamente estabelecidos, nomeadamente: “a natureza dos problemas internos da AIP/CCI exigia e exige prudência; por isso fomos e continuamos a ser pessoas sensatas; nunca caímos na tentação de escolher o confronto com o passado para não comprometermos o presente e também o futuro”.

José Eduardo Carvalho justifica “gestão silenciosa” na direcção da AIP/CCI

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