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Rotunda no Porto Alto não avança por falta de dinheiro
Câmara de Benavente quer afastar o trânsito dos troços urbanos do concelho

Rotunda no Porto Alto não avança por falta de dinheiro

Infraestruturas de Portugal recusa financiar as obras e Câmara de Benavente não quer suportar os custos sozinha. Projecto está aprovado há três anos, mas não sai do papel por falta de financiamento. Empresas das proximidades já foram contactadas para uma eventual parceria com o município.

O troço da Estrada Nacional 10 no Porto Alto, concelho de Benavente, tem um projecto aprovado há três anos para a construção de uma rotunda, no cruzamento próximo do supermercado Modelo, que não avança porque não há quem se chegue à frente para financiar a intervenção.
Para o presidente da Câmara de Benavente, Carlos Coutinho (CDU), o separador central que liga as duas rotundas já existentes causa constrangimento ao trânsito, obrigando os automobilistas a percorrerem uma distância de quase três quilómetros para poderem mudar de direcção. “Temos o projecto aprovado e estão definidas as condições”, disse a O MIRANTE, lamentando que a rotunda ande há anos para sair do papel.
A Câmara de Benavente tomou em 2015 a decisão de suportar os custos do projecto para a construção da rotunda, que a IP aprovou em 2017. Mas quando foi pedido a esta empresa pública que fosse parceira no pagamento da obra, a mesma “descartou a possibilidade de financiamento”, dizendo que “poderia ser qualquer um dos restantes intervenientes a fazê-lo”, explicou Carlos Coutinho.
Perante a recusa da IP, o autarca reuniu com as empresas localizadas nas proximidades do cruzamento, onde está prevista a construção da rotunda, entre elas, o Continente Modelo, a Frusantos, a Mota Engil e o Centro POAO, mas não houve até à data interessados em estabelecer uma parceria com o município para financiar a obra. Carlos Coutinho adiantou ainda que vai voltar a confirmar a disponibilidade das empresas.

Variante para Benavente é prioridade
Continua a ser prioridade da Câmara de Benavente afastar o trânsito dos troços urbanos do concelho. Se para Samora Correia o projecto de desclassificação do troço da EN118 - Avenida o Século - e a classificação da Estrada da Murteira em estrada nacional deve estar ultimado até final desta ano, para Benavente surgem novas perspectivas com a recente aprovação do Plano Director Municipal (PDM). A intervenção, sem calendarização ainda definida, prevê a construção de uma variante junto à Vala Nova, para desviar o trânsito do centro urbano de Benavente. Um investimento de “valores bastante significativos”, que irá incluir “um percurso em viaduto”, adiantou o presidente da autarquia.
Recorde-se que a passagem de camiões na Avenida O Século, em Samora Correia, é um incómodo para quem ali vive, pelo ruído, maus cheiros e poluição excessiva. Depois de receber os relatórios de medição de tráfego e ruído realizados naquele troço pela IP, Carlos Coutinho diz que a câmara vai avançar com a contratação de uma empresa externa para efectuar mais medições, por duvidar da veracidade dos números apresentados face à intensidade de veículos que ali circulam diariamente.
O autarca falou sobre o assunto na última reunião de câmara, depois de questionado pela vereadora Florbela Parracho (PS) sobre o elevado nível de sinistralidade naquela estrada.

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