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Câmara de Ourém adquire totalidade da Fatiparques por 380 mil euros

Os accionistas da empresa público-privada Fatiparques aceitaram vender à Câmara de Ourém (que detém 28%) o restante capital social por metade do seu valor. Ao município fica a responsabilidade de amortizar a dívida acumulada de 80 mil euros. No total, vão ser gastos 380 mil euros nesta transacção, encerrando assim um negócio de 2004 que tinha como objectivo a criação de uma área empresarial de dez hectares na zona de Boleiros, freguesia de Fátima, junto à auto-estrada do Norte (A1), que nunca chegou a avançar.
O presidente da Câmara de Ourém, Luís Albuquerque (PSD), referiu, em Dezembro do ano passado, que o projecto terá estagnado devido a “desentendimentos”. Essa situação levou a Fatiparques a acumular dívida, tendo recorrido ao Tribunal Arbitral, em 2013, para conseguir pagamentos do município que, na altura, se encontrava limitado pela Lei dos Compromissos e dos Pagamentos em atraso. Quando o actual executivo de maioria PSD/CDS tomou posse, em Outubro de 2017, os accionistas da Fatiparques – Parque de Negócios Ourém/Fátima S.A não reuniam há bastante tempo.
“Desde que tomámos posse temos realizado várias assembleias-gerais da empresa para resolver a situação. O município avançou com a proposta de adquirir a totalidade da empresa e a responsabilidade sobre o pagamento da dívida, mediante a redução em 50% do valor total das acções”, explicou Luís Albuquerque.
O capital social da Fatiparques é de cerca de 800 mil euros, sendo que a Câmara de Ourém detém 75 mil euros. Esta aquisição por parte do município vai levar à dissolução da empresa, transferindo os dez hectares de terrenos para a posse da autarquia. Albuquerque mostra-se optimista com o desenrolar do processo, referindo que o esforço se justifica tendo em conta a alienação dos terrenos uma vez que a Câmara de Ourém poderá negociá-los ou fazer um loteamento. “A procura de terrenos é elevada e o espaço é interessante, afirmou o autarca. Os documentos vão ter que ser aprovados em assembleia municipal e depois seguirão para aprovação do Tribunal de Contas.

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