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Causas da intoxicação na fábrica João de Deus envoltas em mistério

A origem do caso que levou 30 pessoas ao hospital pode estar na alimentação. Porém, há quem assegure que ficou mal disposto sem tocar em alimentos servidos no refeitório da fábrica de radiadores de Samora Correia.

O refeitório da fábrica João de Deus, nos Arados, em Samora Correia, esteve encerrado durante uma semana, desde 12 de Abril, depois de 30 trabalhadores terem sofrido uma intoxicação. Um episódio que acabou por levar à evacuação da restante centena de funcionários, que permaneceram durante algumas horas à porta da fábrica.
Ao que O MIRANTE apurou, durante o período em que o refeitório esteve fechado, a empresa de radiadores disponibilizou um autocarro para transporte dos funcionários e assegurou-lhes as refeições em restaurantes da zona.
Apesar de o refeitório já estar operacional, as causas que levaram à intoxicação continuam envoltas em mistério. Os funcionários com quem O MIRANTE falou, asseguram que não lhes foi prestado qualquer tipo de esclarecimentos por parte da empresa, desconhecendo também eles o que terá originado a intoxicação. Contactada por O MIRANTE, a João de Deus não devolveu resposta nem prestou quaisquer esclarecimentos por outra via, recusando-se ainda, por diversas vezes, a receber a nossa reportagem nas suas instalações.
O incidente levou 14 pessoas ao Hospital de Vila Franca de Xira e as restantes 16 foram assistidas no local, depois de recusarem assistência hospitalar. Todos apresentavam sintomas de náuseas, vómitos e cefaleias, o que levou a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE) a destruir toda a comida existente no refeitório, por suspeita de intoxicação alimentar.
No entanto, O MIRANTE sabe que alguns dos trabalhadores assistidos não ingeriram qualquer alimento confeccionado naquele refeitório nem sequer estiveram no seu interior.
Para além da ASAE estiveram no local representantes da Autoridade Sanitária e da empresa Águas do Ribatejo, a analisar a qualidade da água.

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