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Estudo alerta para risco de inundações na antiga Escola da Armada
Área urbana entre Alhandra e Vila Franca de Xira tem prós e contras que estão a ser estudados

Estudo alerta para risco de inundações na antiga Escola da Armada

Trabalho encomendado pelo município de Vila Franca de Xira mostra pontos fortes e fracos do espaço. Antigo complexo da Marinha tem uma área total de 114 mil metros quadrados e 43 edifícios. Para futuros edifícios de habitação é apontado como estimativa um valor a rondar os 350 euros por metro quadrado.

Existência de zonas sujeitas a riscos de inundação, impossibilidade de acesso directo ao rio por causa da linha de comboio e o elevado ruído provocado por aquela via férrea são alguns dos pontos fracos e a mitigar no futuro apontados no estudo urbanístico para a requalificação da área urbana entre Alhandra e Vila Franca de Xira, na zona da antiga Escola da Armada, recentemente adquirida pela Câmara de Vila Franca de Xira.
O documento faz uma análise exaustiva dos pontos fortes e fracos do local onde também vai nascer o novo Tribunal do Comércio. Alerta também para alguns problemas que podem dar dores de cabeça no futuro, incluindo a inexistência de acessos a partir da Auto-Estrada do Norte (A1) no sentido sul-norte, as más condições de circulação pedonal na Estrada Nacional 10 e a largura da área de intervenção na zona do Campo do Cevadeiro.
O complexo tem uma superfície total de 114.300 metros quadrados (m2) com 43 edifícios e uma área estimada de construção de 52.800 m2. O estudo, a que
O MIRANTE teve acesso, alerta também para o futuro isolamento urbanístico do Bairro do Paraíso e as condições geotécnicas em que se encontram alguns terrenos à beira rio.
No que toca a pontos fortes são destacados o facto de já existirem edifícios que podem ser reaproveitados e, com isso, reduzir o tempo de implementação dos projectos, bem como a proximidade ao centro da cidade (cerca de um quilómetro) e à vila de Alhandra (cerca de dois quilómetros). O estudo aponta também como factores positivos a topografia sem relevo, a proximidade ao Tejo e alguns núcleos de arborização ali existentes e que poderão ser reaproveitados.
No mesmo documento é sugerida a criação de uma nova alameda central dentro do complexo, com edifícios públicos e privados, com reforço da estrutura ecológica e a construção de um sistema de valas de drenagem. A proposta aponta para a reserva de 10.118 m2 para habitação, com o restante dividido entre actividades económicas e serviços, comércio e equipamentos de utilização colectiva.
Entre as propostas de actividades económicas a ocupar estão, por exemplo, além do Tribunal do Comércio, escolas e universidades, sedes de empresas, serviços municipais, hotéis, centros de coworking e incubadoras de empresas, clínicas e hospitais, supermercados, centros comerciais, restaurantes, ginásios e espaços de apoio a crianças e terceira idade.
O valor global do investimento a realizar até o projecto estar totalmente finalizado, apurado no estudo, aponta para os 19,5 milhões de euros. O investimento global, no entanto, pode ser desagregado em função das fontes de financiamento que o município venha a obter. O documento aponta ainda a perspectiva de receitas a rondar os 15,9 milhões de euros. Para edifícios de habitação que venham a ser construídos em futuros lotes urbanizados, é apontado como estimativa um valor a rondar os 350 euros por metro quadrado.

Estudo alerta para risco de inundações na antiga Escola da Armada

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