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Sócios dos Bombeiros de Salvaterra de Magos retiram confiança à direcção
Paulo Dionísio foi reintegrado nos bombeiros de Salvaterra a 3 de Abril

Sócios dos Bombeiros de Salvaterra de Magos retiram confiança à direcção

Assembleia geral decidiu marcar eleições antecipadas para o dia 21 de Maio. As listas concorrentes devem dar entrada até dia 20 de Maio na secretaria da associação.

A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Salvaterra de Magos (AHBVSM) vai ter eleições antecipadas para os órgãos sociais no dia 21 de Maio, por decisão dos sócios que, reunidos em assembleia geral, decidiram não dar um voto de confiança à actual direcção, presidida por João Silva.
A decisão foi tomada numa assembleia-geral que decorreu a 7 de Maio. As listas concorrentes devem dar entrada até dia 20 de Maio na secretaria da associação. Durante a assembleia-geral foi ainda aprovado o relatório de contas de 2018, o qual contempla parte do valor da indemnização a pagar ao comandante Paulo Dionísio, que ganhou uma acção em tribunal contra a associação por despedimento ilícito. Antes de o comandante ter sido reintegrado nas funções, a associação viu as contas bancárias penhoradas por não ter liquidado a indemnização decidida em tribunal, o que causou grandes transtornos na actividade da corporação.
Paulo Dionísio acabou por ser reintegrado nas funções no dia 3 de Abril, após uma conciliação judicial no Tribunal do Trabalho de Santarém. No acordo, que permitiu levantar as penhoras, a associação humanitária comprometeu-se a pagar de imediato uma parte do valor da indemnização a Paulo Dionísio, em que tinha sido condenada por despedimento ilícito, e o restante vai ser pago em prestações mensais por um período que deve rondar os três anos. Em causa estão cerca de quarenta mil euros.
Caso não fosse reintegrado, a associação teria de compensar o operacional pela perda de rendimentos e ficaria sujeita a pagar uma sanção por cada dia que não procedesse à sua reintegração. Recorde-se que Paulo Dionísio e a direcção entraram em divergências e o comandante foi sujeito a um processo disciplinar e afastado como funcionário da corporação. O Tribunal do Trabalho de Santarém considerou o despedimento ilícito e mandou reintegrar o operacional, embora este tenha deixado de exercer funções de comando.

Sócios dos Bombeiros de Salvaterra de Magos retiram confiança à direcção

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