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Maus cheiros próximo da ETAR de Alverca continuam e há quem reclame

Últimas queixas partiram de estudantes de escolas da cidade que participaram na última Assembleia Municipal Jovem.

Os maus cheiros, em particular a esgoto, continuam a fazer-se sentir ocasionalmente na zona baixa de Alverca e com maior incidência junto à Estação de Tratamento de Águas Resíduais (ETAR) ali existente. Depois de nos últimos dias vários moradores que caminham na zona se terem queixado nas redes sociais de cheiros nauseabundos junto àquele equipamento, foi a vez de vários alunos se terem também queixado do problema na última Assembleia Municipal Jovem, realizada em Vila Franca de Xira.
Os estudantes lamentaram os “fortes maus cheiros” que se sentem na escola em alguns dias de maior vento e pediram ao executivo da câmara para que tome medidas. O presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, explicou aos jovens que a exploração da ETAR não compete à câmara mas que iria instruir os serviços para analisarem a situação. O autarca lembrou que ele próprio reside em Alverca e que por vezes os maus cheiros e as pragas de melgas também o incomodam, dizendo que são incómodos “a que temos de nos habituar” em troca de um ambiente mais limpo e do tratamento de águas.
Aquando da construção da ETAR, o estudo de impacte ambiental já reconhecia que o projecto poderia gerar “episodicamente” alguns problemas de maus cheiros nas zonas urbanas e industriais mais próximas afectando também a permanência de algumas espécies de aves na zona.
A empresa que explora aquele equipamento, a Águas do Tejo Atlântico, já tinha manifestado a O MIRANTE o seu “total empenho” na operação eficiente daquela estrutura, “por forma a manter o contributo ambiental para a região e as populações servidas” pela mesma, ou seja, cerca de 150 mil habitantes.
As queixas de maus cheiros que emergiram na última semana surgem seis meses depois da empresa ter de prestar esclarecimentos, a pedido do grupo parlamentar do CDS-PP, a propósito de alegadas descargas poluentes que estariam a ser feitas directamente daquela estrutura para o rio Tejo, facto que a empresa negou, garantindo que os parâmetros da descarga da ETAR de Alverca se encontram em conformidade com a licença emitida pela Agência Portuguesa do Ambiente.

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