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Lezíria do Tejo define novas regras de transportes públicos
CIMLT abre concurso internacional de concessão de transportes até ao final do ano

Lezíria do Tejo define novas regras de transportes públicos

A partir de 2020 os transportes públicos vão passar a ser da responsabilidade das comunidades intermunicipais e a da Lezíria do Tejo já definiu as regras para colocar a concurso as carreiras. Quem ganhar a exploração da rede nos onze concelhos vai ter de usar uma imagem única e o nome da Lezíria do Tejo.

A Comunidade Intermunicipal de Lezíria do Tejo (CIMLT) apresentou na segunda-feira, 3 de Junho, durante o Seminário sobre Mobilidade da Lezíria do Tejo, as novas regras para os transportes públicos nessa sub-região. Esta situação deriva do facto de as comunidades intermunicipais passarem a ser as autoridades dos transportes nas suas zonas. A partir de 2020 a empresa ou consórcio de empresas que ganhar o concurso internacional de concessão, fica obrigada a usar autocarros com a mesma imagem e o mesmo nome, que a CIMLT estipulou ser: Transportes da Lezíria do Tejo.
A empresa Rodoviária do Tejo é a principal operadora na região da Lezíria do Tejo, mas vai ter de concorrer ao concurso que a CIMLT vai abrir até final de Dezembro deste ano, com as regras e circuitos definidos por esta comunidade intermunicipal. A CIMLT prevê que em Agosto de 2020 os autocarros já circulem com a nova marca. A duração da exploração será de cinco anos.
No concurso para a escolha do operador de transportes vai privilegiar-se os que apresentem uma frota com uma idade média máxima de 20 anos, baixas emissões poluentes e internet a bordo. O caderno de encargos define como obrigatório que os autocarros tenham ar condicionado, sistema de emissão de bilhetes e sistema GPS que permita à CIMLT exercer o controlo do cumprimento do serviço público.
A rede existente vai ser alvo de reorganização e vai ser imposto um número mínimo de serviços. A nova realidade nos transportes tem por base um estudo sobre a mobilidade nos onze concelhos que integram esta comunidade intermunicipal: Almeirim, Alpiarça, Benavente, Cartaxo, Chamusca, Coruche, Golegã, Rio Maior, Salvaterra de Magos, Santarém e Azambuja. O estudo aponta que apenas 2,5% a 4,5% da população utiliza transportes colectivos.
Pedro Ribeiro, presidente da CIMLT e da Câmara de Almeirim, afirmou que, a par da redução do custo dos transportes, estas alterações permitirão uma melhoria na qualidade do serviço, facultando o acesso a lugares, a pequenas freguesias, mas também as ligações entre as sedes de concelho e destas a Lisboa.
O autarca sublinha que a tendência de utilizar o veículo próprio deve ser contrariada, sublinhando que este é um trabalho cujos “resultados sustentáveis” só se conhecerão daqui a uma década. Fernando Medina, presidente do Conselho Metropolitano da Área Metropolitana de Lisboa, marcou presença na sessão de encerramento do seminário.

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