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Fileira do arroz em destaque no stand do Novo Banco na Feira da Agricultura
Empresários e produtores ligados à fileira do arroz e a outras culturas marcaram presença no stand do Novo Banco na Feira da Agricultura

Fileira do arroz em destaque no stand do Novo Banco na Feira da Agricultura

António Ramalho, presidente do Novo Banco, reuniu no stand da instituição bancária, na Feira Nacional da Agricultura, em Santarém, vários produtores e empresários ligados à fileira do arroz. O objectivo é reforçar a aposta numa agricultura “cada vez mais rica e inovadora”.

No ano em que a Feira da Agricultura destaca como tema de relevo o vinho e a vinha, o Novo Banco quis marcar a diferença e convidou na terça-feira, 11 de Junho, representantes da fileira do arroz para uma apresentação no seu stand no evento, em Santarém. António Ramalho, presidente do Novo Banco, recebeu empresários e produtores tanto da região como da zona do Mondego. Marcaram também presença grandes produtores ribatejanos noutras áreas da agricultura, como o vinho ou o milho.
“Somos um dos intervenientes desta enorme fileira”, referiu António Ramalho a O MIRANTE, justificando a escolha do tema com o facto de Portugal ser o quarto maior produtor mundial de arroz e um dos maiores consumidores per capita daquele cereal. O Novo Banco aposta numa agricultura cada vez mais rica e inovadora e por isso reuniu os representantes desta fileira para lhes mostrar que há uma grande oportunidade de valorizar e criar valor acrescentado nesta produção.
O vinho é hoje “uma fileira mais estabilizada”, fruto do esforço dos produtores que permitem ao país estar entre os dez principais exportadores, embora haja ainda espaço para crescer no sector, nomeadamente com o engarrafamento e a criação de marcas para contrariar a venda a granel, defende António Ramalho. É esse reconhecimento que o vinho já adquiriu que o Novo Banco procura também para a fileira do arroz.
Perante uma plateia interessada e participativa, Pedro Monteiro, presidente da Casa do Arroz, referiu o interesse recente do Médio Oriente sobre o arroz português e as oportunidades que daí advêm. Abordou também o mito do desperdício de água normalmente associado ao cultivo do arroz, esclarecendo que a água é necessária para fazer um controlo de temperatura, entre o frio da noite e o calor do dia, até determinada altura do crescimento da planta.
O presidente da Casa do Arroz refere que se não fosse utilizada nos canteiros essa água seguia rio abaixo, sem qualquer utilidade. E acrescenta que, por vezes, a água sai dos canteiros com uma qualidade superior à que entra, actuando a seara como uma espécie de depurador. “Fazemos agricultura com medidas agro-ambientais, só aplicamos o que é estritamente necessário”, refere o responsável, acrescentando que “várias análises já feitas, inclusive pela DECO, colocam o arroz nacional ao nível da produção biológica. Não tem a designação bio mas anda lá perto. Não há resíduos de herbicidas nem de pesticidas”.
Pedro Monteiro destaca ainda que o principal cliente em Portugal é a grande distribuição, que faz um controlo apertado à qualidade do produto, tal como acontece com o produto que segue para exportação.
Depois da apresentação no stand do Novo Banco os convidados seguiram para um almoço num restaurante da feira onde não faltou o arroz: com couve lombarda e naco de touro bravo, no prato principal, e em versão doce, para a sobremesa. António Ramalho tinha já advertido que se não houvesse arroz não seria uma verdadeira ementa mediterrânica.

Fileira do arroz em destaque no stand do Novo Banco na Feira da Agricultura

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