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Neguem se quiserem, mas há desempregados que não querem trabalhar

O presidente da câmara do Sardoal, Miguel Borges (PSD), falando sobre a instalação no seu concelho da Buijnink Internacional, uma empresa que centra as suas actividades no sector da extracção de cortiça, resina e apanha de outros produtos florestais, disse numa entrevista à rádio Antena Livre, que muitos dos postos de trabalho a criar não seriam preenchidos com pessoas da terra porque, entre outras coisas, “ (...) há alguns desempregados que preferem até, manter esta situação do que propriamente, procurar trabalho.”
Essa declaração e o facto de ter acrescentado que, cito: “ (...) neste momento, não há falta de postos de trabalho, há falta de gente para ocupar estes postos de trabalho”, indignou os vereadores da oposição e algumas outras almas sensíveis.
Eu acho que já é tempo de se assumir claramente esta realidade denunciada pelo autarca e deixarmo-nos de “paninhos quentes” e palavreado “politicamente correcto”. Há por todo o lado gente à procura de emprego e com vontade de trabalhar e há muita gente que não quer trabalhar, optando por receber o subsídio de desemprego ou o Rendimento Social de Inserção (penso que é assim que se chama).
As generalizações sobre o desempenho de professores, médicos, enfermeiros, polícias, políticos, árbitros, ou seja que for, são um erro e só contribuem para esconder a mediocridade, a incompetência e a preguiça.
José Manuel Ferreira Nunes

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