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Balneários da Junta de Alverca são uma vergonha
Balneários onde os 60 trabalhadores da junta tomam banho e se equipam para o trabalho está em condições miseráveis

Balneários da Junta de Alverca são uma vergonha

As paredes dos balneários estão bolorentas, pinga água no interior e os cacifos estão podres. Reparação do espaço custa mais de 100 mil euros. Presidente da junta admite que a situação é degradante e quer ter novos balneários a funcionar até final do ano.

Os balneários que servem os 60 trabalhadores da Junta de Freguesia da União de Alverca do Ribatejo e Sobralinho, localizados na Rua Miguel Bombarda, estão em péssimo estado. Há bolor nas paredes, o espaço é fétido, pinga no interior sempre que chove e os chuveiros e os cacifos estão ferrugentos. Quem o usa classifica-o como uma vergonha. É uma visão terceiro-mundista na maior freguesia do concelho de Vila Franca de Xira.
O espaço também serve de zona de arrumos para as equipas de varrição. O problema não é novo e já dura há pelo menos década e meia, quando foi realizada uma requalificação do adro da Igreja. Desde essa altura o espaço tem vindo a sofrer com infiltrações que o têm destruído lentamente. Para reparar o edifício seria preciso intervencionar o subsolo do adro da igreja e refazer linhas de águas pluviais e isolamento das coberturas. Um processo caro e moroso. A solução vai ser investir 60 mil euros na adaptação dos lavadouros da cidade para servirem de balneários.
O presidente da junta, Carlos Gonçalves, admite que o espaço é “degradante e desumano” e promete que até ao final do ano vai fechá-lo. “Teremos de fechar este espaço e analisar o que pode ser feito. Os orçamentos para reparar o edifício apontam para valores superiores a 100 mil euros, que não estão ao alcance da junta”, lamenta.
O anterior presidente da junta, o socialista Afonso Costa, conhecia o problema e tentou resolvê-lo construindo novos balneários noutra zona da cidade, mas o espaço só chega para sete trabalhadores e não é suficiente, para todas as necessidades.
“O compromisso que assumimos com os trabalhadores é que até ao final do mandato deixarão de tomar banho aqui. Este é um trabalho invisível à comunidade mas que faz toda a diferença, isto tem de acabar”, lamenta Carlos Gonçalves a O MIRANTE.

Contas da junta aprovadas
O relatório de gestão de 2019 da junta de freguesia, que fora chumbado em Junho pela assembleia de freguesia, voltou a votação na última semana e acabou aprovado com a abstenção da Coligação Mais, que anteriormente votara contra e inviabilizara o documento. A coligação entendeu que as clarificações introduzidas no documento foram suficientes para merecer uma mudança do sentido de voto. Os socialistas voltaram a votar contra.
A aprovação do relatório era fundamental para introduzir o saldo de gerência positivo do ano passado, no valor de 164.751 euros, no orçamento rectificativo deste ano, para dar seguimento não apenas à obra de construção de novos balneários mas também à criação de 40 columbários para deposição de cinzas no cemitério de Alverca.

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