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Imóvel em ruínas é perigo para moradores em Aveiras de Cima
Moradores têm receio de passar perto do edifício degradado

Imóvel em ruínas é perigo para moradores em Aveiras de Cima

Um edifício devoluto em Aveiras de Cima é um ninho de ratos e um perigo para a saúde pública.

Um edifício devoluto, na rua Dr. Bessone de Abreu, em Aveiras de Cima é, há vários anos, um local insalubre que tem vindo a sofrer derrocadas em partes da fachada e cobertura. No interior foi-se adensando o antro de ratos que tem procurado alimento nos quintais e casas vizinhas.
A maior preocupação é o risco de nova derrocada que, tal como nas vezes anteriores, acontece sem avisar. Há crianças a fazer aquele percurso para irem para a escola e idosos com pouca mobilidade que passaram a usar a estrada devido ao receio de derrocada.
Quem vive nos edifícios contíguos critica o proprietário e entidades competentes por não resolverem o problema e avisam que um dia acontece um desastre. Vitalina Pereira que vive paredes meias com o imóvel devoluto queixa-se dos ratos que lhe aparecem no quintal. Os pais de Patrícia Mirradinho que sofrem com o mesmo problema têm ratoeiras espalhadas para evitar que os roedores lhes entrem em casa.
O presidente da Câmara de Azambuja, Luís de Sousa diz que desconhecia a situação e, admitindo que pode pôr em risco a segurança dos cidadãos, adiantou que vai agendar uma vistoria ao imóvel com o coordenador municipal da Protecção Civil. Caso se constate a degradação do imóvel sem risco de derrocada iminente, a autarquia vai intimar o proprietário a fazer obras de recuperação. “Se no prazo estabelecido o proprietário não o fizer terá de ser o município a fazer obras ou a demolir o edifício e a imputar os custos ao proprietário”, adiantou o autarca.
O problema está longe de ser caso único na freguesia. Na Rua Francisco Almeida Grandela um outro edifício está desde Novembro de 2019 à espera de ser recuperado ou demolido, depois de ter sido parcialmente consumido num incêndio. A zona envolvente continua vedada devido ao risco de derrocada e o único inquilino da casa ficou desalojado, estando em casa de familiares desde essa data.
De acordo com o presidente do município houve dificuldade em contactar a proprietária do imóvel para que fosse notificada. “Já conseguimos trocar correspondência com a senhora, que agora tem um prazo de 60 dias para decidir o que quer fazer do edifício”, adiantou o autarca, acrescentando que também neste caso, se expirado o prazo, serão os serviços municipais a demolir o edifício e imputar os custos à proprietária.

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