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Moradores de Alverca continuam com esqueleto de obra à janela 
Obra do Clube dos Sábios continua num impasse e a merecer queixas dos moradores de Alverca

Moradores de Alverca continuam com esqueleto de obra à janela 

Não se arranja solução para a obra de construção do Clube dos Sábios que foi embargada pelo município. Esperança para resolver o problema reside numa nova proposta de alteração que deu entrada nos serviços do urbanismo.

Continua sem resolução, quatro anos depois do primeiro embargo pela fiscalização municipal, o imbróglio decorrente da construção de uma habitação para residências assistidas num pátio entre prédios na Rua José António do Carmo, em Alverca. Quem vive nos prédios vizinhos continua a ter de conviver com o esqueleto de uma obra inacabada desde 2016, que é refúgio para ratazanas e outras pragas e que acumula águas das chuvas que têm causado maus cheiros e infestações de melgas.
António Oliveira, vice-presidente do município de Vila Franca de Xira, fez na última semana uma actualização da situação, admitindo que o caso não está esquecido. Adiantou que se têm sucedido reuniões entre o município e o empresário responsável pelo empreendimento para tentar encontrar uma solução para o problema. “No âmbito do urbanismo entrou agora uma proposta de alteração para eventual seguimento pela câmara municipal. Está em análise técnica e de momento é a única coisa que podemos dizer sobre o assunto”, explicou o autarca.
Alguns moradores, de um dia para o outro, viram-se confrontados com uma parede de tijolo que lhes tirou o sol que entrava pelas janelas. Passados todos estes anos a paciência dos moradores esgotou-se. Os trabalhos tiveram início no final de 2015 e pouco depois começaram a chegar à câmara as primeiras queixas dos vizinhos, já que a obra estava a provocar pequenos aluimentos nas suas casas.
O município enviou, em 2016, a fiscalização ao local, tendo esta confirmado que os trabalhos não estavam a decorrer conforme projectado, sobretudo no que dizia respeito à construção adicional de um piso na cave. E para não colocar mais em risco os logradouros dos prédios vizinhos foi ordenado o embargo da obra.
Entretanto, como O MIRANTE noticiou, vários moradores voltaram a queixar-se de problemas de drenagem com as chuvas e dificuldades na contenção de terras. Perante esse problema a câmara permitiu o avanço de uma obra de contenção de terras mas pediu um projecto de alterações e novos pareceres da Segurança Social ao promotor.
O presidente do município, Alberto Mesquita, já tinha considerado justas as queixas dos moradores, por considerar que o promotor estava a construir uma obra diferente da que estava prevista em projecto. Vários moradores temem que a situação se arraste ainda mais no tempo e que um esqueleto de obra que parecia ser apenas temporário venha a tornar-se definitivo.

Moradores de Alverca continuam com esqueleto de obra à janela 

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