O corpo que apareceu em Alhandra no dia 21 de Dezembro pode ser o de Francisco Cruz, desparecido no Tejo, em Santarém, há um ano. As autoridades suspeitam tratar-se do jovem natural da Golegã com base no cinto que usava, mas é necessário fazer testes de ADN no Instituto de Medicina Legal para se confirmar a identidade.
Quem encontrou o corpo, a flutuar no Tejo, foram dois velejadores da Secção Náutica do Alhandra S Club, cerca das 16h00, tendo alertado os bombeiros que o retiraram da água e chamaram as autoridades, tendo comparecido no local a Polícia Marítima. O corpo já não tinha roupa e o cinto foi o único objecto que se conservou tanto tempo na água. Francisco Cruz desapareceu no dia 22 de Dezembro de 2019. Os bombeiros, guardas, familiares e mergulhadores fizeram buscas no rio durante alguns dias. Chegou a ser utilizada uma aeronave, mas não havendo vestígios as buscas foram suspensas depois do Natal.
Suspeita-se que Francisco Cruz, de 30 anos, residente em Alpiarça, se tenha atirado ao Tejo da Ponte D. Luís, em Santarém, onde o seu carro foi encontrado a meio do tabuleiro. Francisco Cruz, trabalhou durante alguns anos na empresa Mendes Gonçalves, na Golegã, e antes de desparecer estava há um mês e meio a desempenhar funções de vendedor na Quinta da Atela.