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Festas ilegais em bairros sociais de VFX  são dor de cabeça para polícia e moradores
Uma das últimas festas ilegais registada no concelho aconteceu no Bairro Azul, na Póvoa de Santa Iria

Festas ilegais em bairros sociais de VFX  são dor de cabeça para polícia e moradores

PSP confirma a O MIRANTE que desde o novo confinamento já sinalizou 13 festas ilegais nos bairros sociais do concelho, que resultaram em 52 autos. Maioria das denúncias são feitas por vizinhos incomodados com o ruído.

Convívios com mais de uma dezena de pessoas dentro de casa, música alta e conversa à desgarrada até altas horas da madrugada. Tem sido assim em vários apartamentos de bairros sociais do concelho de Vila Franca de Xira desde o início do novo confinamento, uma situação que tem dado trabalho à polícia e dores de cabeça aos vizinhos que não conseguem descansar.
Para as unidades locais de saúde, a situação é também preocupante uma vez que representam focos acrescidos de infecções pelo novo coronavírus. Os casos mais problemáticos têm sido sentidos em Povos (Vila Franca de Xira), Arcena (Alverca) e no Bairro Azul da Póvoa de Santa Iria, em especial na Rua Cesária Évora, onde têm existido vários relatos deste tipo de festas.
É precisamente no Bairro Azul que teve lugar uma das últimas festas ilegais. Os moradores que fizeram a festa ameaçaram de morte a vizinha, idosa, que chamou a polícia às 03h00 da madrugada por não conseguir dormir. A PSP apareceu e levantou autos de contraordenação às pessoas envolvidas na festa mas o cenário vai-se repetindo noutros locais num jogo do gato e do rato.
A O MIRANTE, a Polícia explica que está atenta e que até à data já registou 13 festas particulares ilegais e ajuntamentos de pessoas nos bairros sociais do concelho, de onde resultaram 52 autos de contraordenação por inobservância do dever geral de recolhimento domiciliário, não utilização de máscara e por os participantes nas festas não estarem a respeitar a limitação de circulação entre concelhos em vigor.
A maior parte destas festas chega ao conhecimento da polícia através de denúncias de vizinhos que se sentem incomodados e prejudicados pelo ruído produzido pelos infractores. A PSP diz que numa primeira fase procurou direccionar a sua acção para a pedagogia e sensibilização, mas que com o agravar da situação epidemiológica no país a acção passou a ser muito mais proactiva e interventiva.
Na generalidade, no território concelhio e neste novo confinamento, aquela força policial já elaborou 230 autos por contraordenação na fiscalização das restrições em vigor. As autoridades dizem continuar atentas e a actuar em situações de incumprimento, contando também para isso com a ajuda da comunidade.

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