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Nova creche no Forte da Casa vai acabar com terreno ao abandono
Terreno do IAC está devoluto há uma década e os moradores continuam a viver com os incómodos que gera

Nova creche no Forte da Casa vai acabar com terreno ao abandono

Projecto do Instituto de Apoio à Comunidade teve luz verde do Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais mas ainda não é claro como será o seu financiamento. Construção vai aproveitar área degradada que desde 2011 tem sido alvo de queixas de moradores da zona.

Teve parecer favorável a candidatura apresentada pelo Instituto de Apoio à Comunidade (IAC) do Forte da Casa ao Programa de Alargamento da Rede de Equipamentos Sociais de segunda geração (PARES 2.0) visando a construção de um novo edifício com creche no centro da vila.

O projecto para o novo edifício, segundo o presidente da Câmara de Vila Franca de Xira, Alberto Mesquita, contempla uma creche e também outros espaços de apoio do IAC, que permitirão centralizar serviços e acabar com a dispersão de valências por vários locais. A avançar, a obra permitirá dar aproveitamento ao terreno devoluto situado entre a Rua Alves Redol e Rua da República, que desde 2011 tem sido alvo de queixas de moradores da zona.

Ainda não está claro como será o financiamento das obras mas, segundo o autarca, a construção das novas valências será concretizada de forma faseada, primeiro com a creche e a área da infância e só depois olhando para a terceira idade e o apoio a idosos. “Aquele terreno foi pensado para isso, demorou tempo a concretizar-se mas agora a obra vai avançar”, garante o autarca.

Terreno ao abandono motiva queixas

Quem vive perto do terreno queixa-se do estado de abandono e há muito que se pedem melhorias no espaço. Os tapumes metálicos estão velhos e alguns já desapareceram permitindo a jovens introduzirem-se no espaço. Nos dias de vento levantam-se ondas de pó que esgotam a paciência dos moradores. Os roedores e infestantes que ali se reproduzem aproveitando a falta de limpeza também merecem as queixas de quem ali vive.

O terreno, propriedade municipal, foi cedido ao IAC há uma década por um período de 75 anos, inicialmente destinado à construção de uma Unidade de Cuidados Continuados. A crise financeira de 2008 e a chegada da troika ao país forçou a travagem a fundo da obra que era o sonho do fundador do IAC, António José Inácio. Iria ter 60 camas para apoio a idosos e iria custar perto de 7,5 milhões de euros. Depois disso o IAC entrou numa crise profunda, o presidente e fundador da instituição foi afastado e a associação entrou num lento processo de recuperação até aos dias de hoje.

O município chegou a pensar resgatar o terreno novamente para a sua posse mas Alberto Mesquita diz sempre ter acreditado que o IAC seria capaz de reverter a situação. Há cerca de dois anos devido às queixas dos moradores o município fez pequenas intervenções de melhoria no terreno que, entretanto, já precisa de novos trabalhos.

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