Sociedade | 10-12-2004 10:37

Nova esquadra da PSP no Cartaxo

O presidente da Câmara do Cartaxo disse à Agência Lusa ter obtido ontem o compromisso do ministro da Administração Interna de que vai equacionar a inscrição da construção da esquadra da PSP naquela cidade no orçamento de 2005.Paulo Caldas (PS) reuniu-se ontem com o ministro Daniel Sanches para discutir o programa de segurança elaborado pela Câmara, afirmando que o governante ficou agradado com o espírito de parceria e colaboração demonstrado pela autarquia, que considerou "inédito".Segundo o autarca, o executivo municipal aprovou na quinta-feira, para 2005, uma verba de 150 mil euros destinada à construção da esquadra da PSP, uma infra-estrutura para a qual o município cedeu um terreno há mais de seis anos, sem que a administração central avançasse com a obra.Por outro lado, afirmou que Daniel Sanches considerou a proposta de cedência de funcionários da autarquia ou a contratação por esta de jovens desempregados para o desempenho de funções civis na esquadra da PSP, de forma a libertar os agentes para as funções de policiamento, dentro da filosofia que tem vindo a defender.Nesse sentido, admitiu que o Cartaxo possa vir a ser palco de um projecto-piloto nesta matéria, a qual irá ser alvo de discussões no seio da instituição, afirmou.A possibilidade de ser inscrita verba para o início da construção do quartel da PSP já em 2005 vai ser discutida numa reunião que o ministro vai realizar sexta- feira com o Director Nacional da PSP e com a directora do Gabinete de Estudo e Projectos, disse.Consciente da incerteza do momento político actual, Paulo Caldas afirmou que vai continuar empenhado na defesa do programa de segurança do concelho, o qual, no seu entender, se deve manter "imune" a qualquer mudança de política ou de protagonistas no Governo."Se estes compromissos forem assumidos, como se desenha, estaremos firmes a defender que se mantenham", disse.Quanto à designação do novo comandante distrital da PSP, que substituirá Vaz Antunes, recentemente nomeado para a Escola Prática de Polícia, Paulo Caldas afirmou à Lusa que apoiaria o regresso do superintendente Levy Correia, que foi afastado de Santarém para Évora depois de uma entrevista a um jornal na qual criticava o autarca cartaxense.Sublinhando que a questão não foi abordada na reunião, Paulo Caldas admitiu que discutiu o assunto numa reunião que manteve na semana passada com o director nacional da PSP.O regresso do superintendente Levy Correia está dependente de um despacho do ministro que anule um outro, do seu antecessor, Figueiredo Lopes, que atribuiu ao comando de Santarém a classificação B, o que implica o exercício do cargo por um subintendente.Segundo fonte que tem acompanhado o processo, a situação terá sido já desbloqueada por Daniel Sanches, estando aberto o caminho para o regresso de Levy Correia.

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