Sociedade | 18-12-2004 12:19

Medidas ambientais em Portugal sem reflexo prático

A associação ambientalista Quercus considerou hoje "inadmissível" que as medidas do Plano Nacional para as Alterações Climáticas "não tenham qualquer reflexo no Orçamento de Estado" para o próximo ano.

A associação ambientalista Quercus considerou hoje "inadmissível" que as medidas do Plano Nacional para as Alterações Climáticas "não tenham qualquer reflexo no Orçamento de Estado" para o próximo ano.Numa reflexão feita depois da Conferência das Nações Unidas sobre Alterações Climáticas, que terminou hoje de madrugada em Buenos Aires, a Quercus lamentou que em Portugal as medidas de combate ao problema "não tenham reflexo na política económica e financeira"."Entre o anúncio de medidas e a realidade, a distância continua a ser abissal. à beira de um período de campanha eleitoral, o problema das alterações climáticas merece um maior protagonismo", disse à Agência Lusa o dirigente Francisco Ferreira, que esteve a acompanhar os trabalhos em Buenos Aires.Para a Quercus é "inadmissível" que o consumo de electricidade e combustíveis continue a aumentar "sem haver uma enorme campanha a explicar aos portugueses o que fazer em termos de gestão de procura".Os ambientalistas queixam-se da falta de decisões em sectores essenciais para a redução de emissões poluentes como os transportes, energia e serviços.Estimativas da Quercus, divulgadas esta semana, indicam que em 2004 as emissões poluentes em Portugal aumentem 50 por cento face a 1990, o que significa que o país está 23 por cento acima dos compromissos do Protocolo de Quioto - acordo internacional para combater as emissões de gases que sobreaquecem o planeta.

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