Sociedade | 20-12-2004 17:48

Crédito nas lojas é caro e "pouco transparente"

O recurso ao crédito nas lojas fica, regra geral, mais caro do que nos bancos e está sujeito a regras "pouco transparentes", conclui um estudo da associação Deco junto de sociedades de crédito e instituições bancárias.

O cliente nem sempre é informado nas lojas sobre as verdadeiras condições do crédito, como a taxa anual de encargos efectiva global (TAEG) e os seguros associados, revela a associação de consumidores no artigo "Pagar em prestações: Crédito na loja é mais caro" da revista "Dinheiro e Direitos" de Janeiro.A Deco aconselha aos consumidores a comparação dos preços do mesmo produto em várias lojas e as diversas modalidades de financiamento junto de instituições diferentes, incluindo todos os encargos - penalizações por reembolso antecipado, comissões, imposto de selo e seguros - que influenciam a prestação.O estudo conclui que, regra geral, o crédito pessoal dos bancos "só é mais vantajoso do que as contas ordenado e os cartões de crédito a partir de 3.500 euros", porque o peso dos encargos fixos sobre o empréstimo é diluído à medida que o montante aumenta."Uma má escolha pode fazer com que o consumidor desperdice quase 100 euros", afirma, sublinhando que a compra do produto a pronto é sempre a opção mais barata."Não vá na cantiga da (taxa 0% de juros), pois poderá estar a comprar um artigo que, à partida, é mais caro", alerta, reconhecendo, no entanto, que há lojas que lançam promoções de financiamento que são vantajosas, com juros baixos e prazo à medida.A associação de consumidores aconselha ainda um ajuste da prestação à capacidade financeira de cada um, optando sempre por um prazo de pagamento mais curto. "Ao alargar o prazo reduz a mensalidade, mas no final paga mais juros", explica.

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