Sociedade | 13-01-2005 12:00

Areeiros mais controlados

A Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional quer pôr ordem na extracção de areias no rio Tejo. Os areeiros vão ser controlados por um sistema vídeo e os batelões de extracção são monitorizados por GPS. Para acabar com os desvios nos valores declarados pelos areeiros que operam no Tejo, a Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) de Lisboa e Vale do Tejo vai vigiar os locais de extracção de inertes através de um sistema de vídeo. Os batelões que também recolhem areia no rio são obrigados a ter um sistema GPS (global positioning system), que permite em tempo real saber a sua localização. Se considerarmos que a fiscalização da actividade era quase nula, como admitiu o presidente da CCDR, Fonseca Ferreira, este passo representa uma revolução. “O volume de inertes extraídos declarados pelas empresas extractoras diferia em larga medida dos constantes nos mapas da fiscalização”, sublinhou. Fonseca Ferreira, numa visita a alguns areeiros da zona do Cartaxo e Salvaterra de Magos, no dia 5 de Janeiro, revelou que em Outubro de 2003 (quando as direcções regionais de Ambiente passaram para a alçada da CCDR), as dívidas dos areeiros referentes a taxas era de 1,301 milhões de euros. Dívida que tem vindo a ser regularizada. O presidente da CCDR garantiu que a regularização do sector tem vindo a ser feito com base num controlo rigoroso, que nalguns casos levou ao cancelamento de licenças e apreensão de equipamentos. Mas não revelou quantas licenças foram suspensas, sublinhando apenas que desde o início de 2004 foram emitidas 12 novas licenças. Mais desenvolvimento na edição semanal.

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