Sociedade | 02-02-2005 10:45

Azambuja recorre à força para desalojar ciganos

A Câmara de Azambuja vai recorrer à força para remover o acampamento cigano que ocupa um terreno de uma cooperativa de habitação em Vila Nova da Rainha. As famílias garantem que não têm para onde ir e querem que a autarquia lhes dê casas.Na última reunião de câmara, realizada a 27 de Janeiro, o executivo decidiu avançar para a desocupação coerciva de forma a disponibilizar os terrenos onde a cooperativa Sócasa está a edificar uma urbanização.A autarquia decidiu partir para a força depois das reuniões realizadas ao longo de vários meses com a junta de freguesia, câmara e GNR não terem surtido efeito. O prazo dado pela câmara para a comunidade deixar o espaço terminou na última quinta-feira. “Teremos mesmo que utilizar a força para os retirar do local”, garantiu o vereador José Manuel Pratas.Inicialmente a comunidade aceitou abandonar o espaço, mas acabou por mudar de ideias. No dia 10 de Janeiro funcionários da autarquia deslocaram-se a Vila Nova da Rainha para cumprir o estipulado e terão encontrado cerca de 30 pessoas sem qualquer vontade de se mudar. Na semana passada os ocupantes do terreno concordaram em mudar-se para debaixo da ponte da A1, onde a câmara instalou contentores, água e luz, no limite dos concelhos de Azambuja e Alenquer, mas alguns proprietários que moram no local manifestaram-se contra a ideia, inviabilizando esta solução.Reportagem mais detalhada na edição semanal de O MIRANTE.

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