Em declarações à Lusa, Fátima Abrantes Mendes, da CNE, disse que, apesar de alguns jornais já terem trazido nos últimos dias anúncios apelando aos eleitores para votarem dia 20, a campanha da comissão arranca "em força" apenas no domingo, dia do início oficial da campanha eleitoral.A campanha da CNE, que tem como grande objectivo "o combate à abstenção", irá ser publicitada em jornais nacionais e regionais, rádios, universidades, bares e discotecas, entre outros locais.Em algumas rádios nacionais está prevista a passagem de 17 spots publicitários, durante uma média de dez dias.Nos jornais nacionais estão previstas "três inserções pagas", mais duas "a custo zero", enquanto nos jornais regionais estão previstas "duas inserções, mais uma a custo zero", disse Fátima Abrantes Mendes.A CNE, em parceria com o Conselho Nacional da Juventude (CNJ), fez ainda três mil cartazes, que serão espalhados pelas associações do CNJ.Na última semana antes das eleições, em todas as redes de Multibanco também deverá aparecer uma mensagem da CNE a apelar ao voto.Segundo a responsável da CNE, esta campanha irá custar cerca de 340 mil euros.No dia das eleições, e pela primeira vez, por todas as mesas de voto do país estarão espalhadas 14 mil brochuras para os eleitores preencherem em caso de "protestos ou reclamações"."Muitas vezes, os eleitores têm protestos ou reclamações a apresentar, mas não sabem o que fazer. Ao disponibilizarmos estas brochuras nas mesas de voto, simplificamos todo o processo", disse Fátima Abrantes Mendes.Caso tenham algum protesto ou reclamação, os eleitores deverão preencher a brochura e entregá-la na mesa de voto.A campanha para as legislativas arranca às 00:00 de domingo e encerra à meia-noite de 18 de Fevereiro.