Sociedade | 23-02-2005 10:28

Ministério Público acusa Fidalgo de má fé

O procurador do Ministério Público de Tomar considera que o ex-vereador da câmara municipal, António Fidalgo, que está a ser julgado por suspeitas de coacção sexual a quatro funcionárias, está de má fé na audiência. António Augusto Artilheiro insurgiu-se contra a apresentação de um requerimento do advogado do arguido, Manuel Antão, a pedir a caducidade da queixa de duas das queixosas, na sessão do dia 21. António Artilheiro opôs-se ao requerimento da defesa lamentando que “o arguido só agora, em plena audiência de julgamento, viesse levantar tão estranha situação jurídica”. E acrescentou que, a ser verdade, ou “o arguido estava distraído” ou “não estava a levar a sério o tribunal”, estando em “desrespeito com os demais intervenientes processuais uma vez que patenteia manifesta má-fé”. A intenção da defesa era afastar duas das queixosas nesta fase em que o julgamento se aproxima das alegações finais (faltam ouvir nove testemunhas). O advogado de António Fidalgo recorreu às declarações das assistentes em audiência de julgamento que referem datas dos anos de 2001 e 2002. E fundamentou que os factos referentes ao ano de 2003 nada têm a ver com coacção sexual. Notícia mais desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE.

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