Sociedade | 09-03-2005 17:38

Alcanhões espera há anos por obras em edifícios em risco

O presidente da Junta de Freguesia de Alcanhões responsabilizou hoje a Câmara Municipal de Santarém por eventuais danos se ruírem os edifícios para os quais reclama intervenção há três anos dados os riscos de derrocada.António Duarte (CDU) disse à Agência Lusa que já perdeu a conta aos ofícios que remeteu à câmara pedindo uma intervenção urgente num muro e numa adega cujos caboucos têm vindo a ser danificados pela infiltração de águas de duas valetas e de um aqueduto existentes nas imediações.Sublinhando que as águas têm vindo a perfurar o solo, sendo visíveis os caboucos dos edifícios, António Duarte disse recear que a parede junto à adega, "com seis ou sete metros de extensão", possa derrocar, com risco para quem circule pela rua.Segundo António Duarte, depois do ofício enviado em 2002 à autarquia foram-lhe pedidos orçamentos, tendo remetido dois que apontavam para uma despesa da ordem dos 15.000 euros.No entanto, a obra não teve qualquer avanço, apesar das cartas que foi enviando, algumas propondo mesmo a colaboração da Junta de Freguesia, nomeadamente cedendo pessoal, adiantou."Não seria complicado resolver esta situação, que me deixa bastante preocupado", disse, frisando que a Junta não tem capacidade financeira para resolver sozinha o problema.A questão foi levantada na reunião do executivo camarário da passada segunda-feira pela vereadora comunista Luísa Mesquita, que alegou um "comportamento discriminatório" do executivo socialista em relação às freguesias CDU, postura negada pelo presidente da autarquia, o socialista Rui Barreiro.O vereador com o pelouro das Obras, Manuel Afonso, alegou as dificuldades financeiras da autarquia e a necessidade de definir prioridades, afirmando que no caso de Alcanhões a prioridade foi para as obras no cemitério.

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