Sociedade | 09-03-2006 09:55

animais põem em risco segurança rodoviária na A23

Um porco manso foi atropelado por um camião na madrugada da última segunda-feira, na A23. Uma situação que se torna cada vez mais vulgar numa via que, entre Torres Novas e Abrantes, não está concessionada a nenhuma empresa. O condutor do camião que circulava no sentido Torres Novas-Abrantes, logo depois do nó que dá acesso à A1 (ao quilómetro 3,3 da A23) não deve ter ganho para o susto quando, às seis da manhã de segunda-feira viu aparecer-lhe pela frente um porco manso.O homem ainda terá tentado desviar-se do animal, mas acabou por atropelá-lo. Chamada ao local a brigada de trânsito do destacamento de Abrantes tomou nota da ocorrência mas pouco mais pode fazer, uma vez que do acidente não resultou qualquer dano físico para o condutor, nem grandes danos materiais na viatura.No meio do azar o camionista teve sorte. Mais sorte que outros condutores que foram também surpreendidos por animais na A23.Como o homem que a 8 de Setembro do ano passado sofreu ferimentos e viu o seu veículo danificado após um despiste provocado pelo atravessamento de um cão junto ao nó de saída para Constância.No domingo anterior vários automobilistas tinham também sido confrontados com uma vara de javalis que atravessava a A23 (sentido Sul/Norte) perto do nó da Atalaia. Já era noite e vários condutores não conseguiram evitar a colisão com os animais, resultando daí danos materiais nas suas viaturas.Quando acontecem acidentes provocados por animais nas auto-estradas as concessionárias são chamadas à responsabilidade e quer por negociação particular quer pela via judicial, normalmente acabam por pagar os estragos.O problema na A23 é que os primeiros 34 quilómetros são “terra de ninguém”, uma vez que a concessão pela Scutvias só se inicia após a saída para Ortiga (concelho de Mação). Até lá, a manutenção do traçado e segurança na via é da responsabilidade do Governo, através do Instituto de Estradas. O director da Direcção de Estradas de Santarém, Alcindo Cordeiro, garantiu ao nosso jornal que a via tem vedação de protecção em toda a sua extensão, ao contrário da informação prestada pela GNR.De acordo com a BT de Abrantes, na zona onde aconteceu o atropelamento da última segunda-feira não há registo de qualquer pecuária pelo que se presume que o porco tenha fugido de um curral particular ou, em alternativa, tenha caído de um veículo de transporte de animais que circularia na mesma via. “O certo é que ele lá estava”, disse ao nosso jornal o comandante da brigada de trânsito.

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