Sociedade | 15-03-2006 12:00

Cabo da GNR absolvido do crime de homicídio

O cabo da GNR acusado de homicídio de um homem de etnia cigana há sete anos durante uma perseguição em Fazendas de Almeirim, foi absolvido pelo Tribunal de Santarém. O acórdão foi lido hoje de manhã. O tribunal entendeu não existirem provas suficientes para concluir com segurança que o cabo Brejo tinha disparado intencionalmente com o objectivo de matar Gabriel do Carmo, que deixou três filhos menores. Não entendeu também condenar o arguido por homicídio por negligência, já que também não resultou provado que o militar não tenha tido os cuidados necessários no uso da arma. A decisão já era previsível depois de nas alegações finais, no dia 22 de Fevereiro, o procurador do Ministério Público, António Augusto Artilheiro, ter dito que aceitava a absolvição do militar da GNR. Para este desfecho contribuiu o facto de não existirem testemunhas sobre o que aconteceu na altura em que o cabo encetou a perseguição a Gabriel do Carmo.Os factos remontam ao dia 4 de Maio de 1999. Quatro militares do Núcleo de Investigação Criminal da GNR de Santarém deslocaram-se a uma zona conhecida por Vale Cortiço, na freguesia de Fazendas de Almeirim, concelho de Almeirim, para investigar uma situação de alegado tráfico de droga. Enquanto três elementos investigavam um carro escondido no local, o arguido ficou a guardar Gabriel do Carmo que tinha sido encontrado a circular num carro quando os militares chegaram àquela zona. A determinado momento Gabriel do Carmo, de etnia cigana, fugiu e foi perseguido pelo militar. Ouviram-se dois tiros, um dos quais acertou na cabeça do fugitivo

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