Sociedade | 29-03-2006 17:03
Militares da BT processam superiores
Seis militares do Destacamento da BT do Carregado avançaram com acções judiciais contra os seus superiores. Os agentes que pertencem ao grupo de 21 militares que cumpriu três meses de suspensão por alegada insubordinação ao comandante da unidade, apresentaram queixas contra o tenente João Madaleno, contra o comandante da BT, Major-General Meireles de Carvalho e contra o segundo comandante da GNR, Major-General Cunha Lopes.Os militares consideram-se prejudicados pela acção do comandante da unidade que desencadeou o processo, pelo 2º comandante da GNR que assinou um despacho que consideram “ilegal” e acusam o comandante da BT de os ter apelidado como “malfeitores”.Os vinte e um militares do Destacamento da BT da GNR do Carregado suspensos por 90 dias no final de Novembro regressaram ao trabalho no início do mês. Os agentes continuam a aguardar a conclusão dos processos de investigação sobre alegadas ofensas ao comandante, o tenente João Madaleno.A polémica na BT do Carregado, que opõe alguns agentes ao comandante da unidade, estalou a 23 de Novembro, dia em que o oficial convocou os 21 agentes para comparecerem no seu gabinete, “um a um”, para serem ouvidos sobre questões de serviço. A conversa decorreu fora do horário normal de trabalho, facto que desagradou aos agentes convocados. O tempo que demorou a conversa com um dos elementos, aumentou o grau de insatisfação dos militares que esperavam vez. Alguns acabaram por se insurgir contra o comandante. Mas nem todos os 21 estiveram envolvidos na discussão.Para além deste episódio, e tal como O MIRANTE noticiou, o mal-estar no Destacamento do Carregado aumentou com a presença de inspectores da Inspecção-Geral da Administração Interna (IGAI) e da Policia Judiciária Militar que investigou um incêndio. A secção atingida guardava autos de transgressão, relatórios de acidentes e outros documentos e a origem do fogo levantou dúvidas.
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Foto Revista | 16-02-2019
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