Sociedade | 05-05-2006 09:44

Forte da Casa não recupera urgências

A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira vai pedir esclarecimentos ao ministro da Saúde sobre a decisão de não reabrir o Serviço de Atendimento Complementar (SAC) do Forte da Casa. A decisão surge na sequência da resposta do ministério ao deputado do PSD Duarte Pacheco informando da decisão. Na última reunião de câmara, no dia 27 de Abril, a presidente da autarquia mostrou-se surpreendida com a resposta dada pelo ministério. Maria da Luz Rosinha apresentou uma moção para solicitar ao ministro da tutela “que reponha a normalidade neste processo”. No documento, aprovado por unanimidade, a autarquia refere que até ao momento os contactos com a Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo (ARS) “sempre foram no sentido da sua reabertura”. A edil relembrou ainda a proposta de uma entidade privada que havia sido apresentada para assegurar a reabertura, que ficava abaixo dos valores estabelecidos pela ARS, mas que foi recusada. Na resposta enviada ao deputado do PSD, o ministério da Saúde justificou a decisão com a falta de recursos, quer ao nível médico quer administrativo. Uma decisão que não agrada à população do Forte da Casa. A notícia da não reabertura do SAC, que até Julho do ano passado funcionava entre as 18h e as 24h, está a preocupar os habitantes que defendem que a vila precisa das urgências. Maria Luísa do Pranto diz não entender “porque estão a privar estas pessoas de ter o acesso facilitado aos cuidados de saúde”. A moradora acrescenta que para os idosos é ainda mais complicado quando não têm transporte e têm que ir de táxi ou chamar a ambulância. Filomena Fernandes acredita que o número de habitantes do Forte, cerca de 13 mil, já justifica a existência do serviço na vila. “Já tive que ir à Póvoa com a minha mãe e foi um transtorno. Se fosse aqui seria mais fácil para ela e também para mim”, diz.Havendo condições, Maria de Fátima Caldinho não compreende porque têm que ir para a Póvoa. Esta moradora diz-se disposta a lutar para que o SAC volte a abrir, até porque, refere, “o atendimento na Póvoa acaba por ser pior, porque são mais pessoas para atender”.

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