Sociedade | 12-05-2006 08:45

Urbanização de luxo com água e luz à borla

O fornecimento de água e luz aos prédios já habitados na urbanização da Malvarosa, em Alverca, não está a ser cobrado. O abastecimento está a ser feito através do construtor, a Obriverca, que não cobra o consumo aos moradores. A construção destas infraestruturas está a cargo da empresa construtora, que ainda não concluiu as obras. O MIRANTE tentou obter esclarecimentos junto da Obriverca, mas não nos foi dada qualquer resposta até ao fecho da edição.Apesar das vantagens, os moradores estão preocupados com o abastecimento de água. O receio que falte e a qualidade estão na base das preocupações. Duarte Ponte, morador na urbanização há oito meses, receia que com a chegada de novos moradores o furo actualmente utilizado não tenha capacidade para responder às necessidades de todos os moradores. O facto de a água ser demasiado calcária está também a preocupar este morador que teme que venha a “estragar as canalizações e os electrodomésticos”. Uma preocupação partilhada por Maria José Rosinha que habita na urbanização desde Setembro. Para evitar problemas de saúde a moradora diz que é obrigada a comprar água quer para beber, quer para cozinhar.Com o aproximar do Verão e o aumento do consumo de água, Maria de Lurdes Nunes receia que a água venha a faltar. A moradora, que reside há seis meses na urbanização, espera que “o problema seja resolvido antes que haja problemas”. A Câmara Municipal de Vila Franca de Xira recusa qualquer responsabilidade neste caso. De acordo com a presidente, a câmara não passou nenhuma licença de habitação pelo facto de as infraestruturas não estarem concluídas. Para Maria da Luz Rosinha, “os únicos responsáveis são os moradores que decidiram habitar as novas casas sem as respectivas licenças”. A urbanização da Malvarosa, terá cerca de 1500 fogos, destinados a famílias da classe média, e inclui espaços de lazer e zonas comerciais. A maioria dos apartamentos concluídos estão já habitados, tendo os moradores recorrido a licenças provisórias para assinar as escrituras.

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