Sociedade | 31-07-2008 13:40

Procurador considera que na generalidade O MIRANTE não ofendeu Rui Barreiro

O procurador do Ministério Público no caso que opõe o ex-presidente da Câmara de Santarém, Rui Barreiro, a O MIRANTE considera que em relação a muitos factos narrados não existirão os “condimentos necessários para que o assistente se possa sentir ofendido” com as notícias publicadas pelo jornal. António Artilheiro considerou nas alegações finais esta quinta-feira, no Tribunal de Santarém, que “os jornais vivem das notícias” e que nestes deve haver crítica e humor. António Artilheiro referiu que os jornalistas têm uma formação própria e um estatuto próprio e que sabem quais são os factos que devem ser notícia. O magistrado acrescentou que na generalidade os três arguidos “não terão agido tanto quanto se possa imaginar”, referindo-se aos 18 crimes de difamação de que são acusados. E disse ainda que “quem está no exercício de um cargo público tem que ter um guarda-chuva muito grande” porque está sob permanente escrutínio da comunicação social. A leitura do acórdão está marcada para 24 de Setembro às 14h00. Rui Barreiro alega que os arguidos utilizaram o jornal para denegrir o seu bom-nome e que os artigos em causa lhe causaram problemas familiares, pessoais e profissionais. Acusa também o jornal de ser o responsável pela sua derrota nas autárquicas de 2005. Em causa estão vários artigos, alguns de opinião e outros inseridos nas secções humorísticas “Cavaleiro Andante e “Emails do Outro Mundo”.

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