Sociedade | 31-07-2008 09:24
Prova reunida pela polícia fundamental para prisão preventiva dos criminosos de Abrançalha
A prisão preventiva, aplicada aos cinco suspeitos de agressão e roubo a dois agentes, só foi possível porque a polícia reuniu prova suficiente, disse o comandante distrital da PSP de Santarém.“Estes são os factos”, disse o intendente Luís Simões, acrescentando que “muito do que tem sido publicado na imprensa é apenas especulação induzida por declarações prestadas por familiares dos suspeitos”.Segundo disse, as diligências desenvolvidas pela PSP desde a denúncia da tentativa de roubo a um casal de namorados, na noite de sexta-feira para sábado, até hoje, foram fundamentais para que o Tribunal decretasse a medida de coacção mais grave.Além da identificação e detenção dos cinco suspeitos e da recuperação da arma que estes roubaram aos agentes, as diligências desenvolvidas permitiram reunir prova suficiente para que o Tribunal de Abrantes decretasse hoje a prisão preventiva como medida de coacção, disse.Luís Simões disse ser sua “convicção pessoal” que foi um dos suspeitos o autor do disparo que feriu gravemente o agente do Grupo de Operações Especiais, baleado durante a operação de captura desencadeada domingo em Abrançalha-de-Baixo, Abrantes.Contudo, o comandante distrital da PSP defendeu que a Polícia Judiciária deve investigar “todas as hipóteses”, incluindo a possibilidade de o disparo ter sido feito por um dos agentes.“Nada é impossível mas é minha convicção pessoal que não foi isso que aconteceu”, disse. Luís Simões adiantou que as buscas realizadas no Rio Tejo, junto à ponte que liga a Chamusca à Golegã, e nos arredores de Abrantes, foram infrutíferas, não tendo sido ainda encontradas as armas que pertenceriam aos suspeitos.Segundo disse, mesmo que se revelem falsas, a polícia irá seguir todas as informações que forem prestadas pelos arguidos.
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