Sociedade | 25-02-2009 16:45
Chefe de gabinete do presidente de Almeirim recusa acordo no processo por difamação contra júri de concurso
CLIQUE PARA VER VÍDEO: http://www.omirante.pt/omirantetv/A chefe de gabinete do presidente da Câmara de Almeirim, Rosa Nascimento, não desiste da queixa por difamação contra os vereadores do município, Francisco Maurício e Joana Vidinha, e a assessora do Centro de Estudos e Formação Autárquica (CEFA), Maria Andrade. Esta quarta-feira, altura em que devia de começar o julgamento no Tribunal de Almeirim foi comunicado que o mesmo teria que ser adiado. Mas a juíza do caso ainda tentou que as partes chegassem a um acordo, o que não foi conseguido. O início do julgamento está agora marcado para dia 11 de Março. Recorde-se que Rosa Nascimento tinha apresentado queixa no Ministério Público por se sentir ofendida com o teor da acta do concurso para três lugares de chefe de secção. A chefe de gabinete de Sousa Gomes (PS) ficou classificada em último lugar, reclamou da classificação e na resposta o júri do concurso, presidido por Francisco Maurício, eleito pelo PS mas que se incompatibilizou com Sousa Gomes, apelidou-a de arrogante além de outras considerações pouco abonatórias. Na acta, Rosa Nascimento é chamada de arrogante e com pouca formação e educação tanto como pessoa como funcionária. O júri realçou também que a chefe de gabinete (cargo de nomeação política) não sabe escrever correctamente o que, acrescentou, prova a limitação e inadaptação para um cargo de chefia. E acrescentou que a funcionária demonstrou pobreza de linguagem ao referir-se à assessora principal do núcleo de assessoria jurídica do CEFA, como “a senhora que veio do CEFA”. O júri considerou ainda que a forma como a chefe de gabinete (cargo de nomeação política) fez a reclamação pôs em causa a sua honorabilidade e foi entendido como um grave desrespeito passível de “infracção disciplinar”. Mas este processo a Rosa Nascimento nunca foi aberto pelo presidente do município.
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