Sociedade | 09-01-2010 08:16

Família aguarda auxílio para reconstruir habitação destruída por incêndio

Uma família do lugar de Fontainhas, freguesia de Paialvo, Tomar, encontra-se a viver em condições muito precárias. A sua casa ardeu no passado dia 18 de Dezembro, atingindo a quase totalidade das divisões, consumindo todo o seu recheio, designadamente electrodomésticos, loiças, computadores, mobília, roupa e outros equipamentos. Actualmente, António e Lurdes Alves, que moram com os filhos de 15 e 21 anos, continuam a dormir nos quartos, as únicas divisões que foram poupadas embora as paredes se encontrem com rachas e o cheiro a queimado seja intenso. Na sequência do incêndio, a casa ficou sem abastecimento de electricidade e sem casa de banho. “Pensamos que se terá devido a um curto-circuito no microondas”, assegura Lurdes Alves, enquanto nos mostra o monte de escombros a que foi reduzida a habitação onde morava há mais de vinte anos. Na altura do fogo, não se encontrava ninguém na casa pelo que os populares só deram pelo incêndio cerca das 17h00. Quando os bombeiros chegaram já pouco havia a salvar. Neste momento, a família é obrigada a tomar banho em casa de familiares e amigos. As refeições são cozinhadas na garagem, mais afastada da habitação, o único local que permanece completamente intacto e onde actualmente guardam as roupas e outros utensílios que, entretanto, foram recebendo por quem se solidarizou com a sua situação. A família quer manter-se unida e por isso não quer sair do local, conservando esperança de que o seu lar seja reconstruído com a ajuda de terceiros, uma vez que em casa apenas entra o salário de António Alves, que trabalha nos serviços de Higiene e Limpeza da Câmara de Tomar. O filho mais novo deste casal está a tirar um curso de informática e mostra-se bastante inconformado por ter perdido o computador, uma importante ferramenta de estudo. Lurdes Alves diz que já foi à Segurança Social procurar ajuda uma vez que vivem em condições muito difíceis. O MIRANTE procurou também saber se o caso estava sinalizado pela Câmara de Tomar. A vereadora da Acção Social, Rosário Simões, confirmou que soube do caso apenas na última semana de Dezembro, preparando-se para enviar ao local uma equipa de trabalho para averiguar quais as necessidades mais prementes desta família. “Se soubéssemos antes, já teríamos agido dado que o incêndio já foi no dia 18”, sublinhou. De acordo com a mesma responsável, outra possibilidade de ajuda camarária passa, tal como já aconteceu em situações idênticas, pela doação de materiais à junta de freguesia com o objectivo de permitir a reconstrução desta habitação no menor curto espaço de tempo.

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