Sociedade | 22-01-2010 12:31

Homens que agrediram violentamente soldado da GNR continuam a monte

Ainda não foram identificados os dois homens que agrediram violentamente com um taco de basebol o soldado Sá, na passada terça-feira, em plena Avenida do Século, em Samora Correia.O jovem militar foi agredido quando se encontrava de folga e vestido à civil, depois de ter sido abordado por dois indivíduos que lhe tentaram vender artigos de vestuário perto dos semáforos. Perante a recusa do soldado, que nunca se identificou como militar da GNR por suspeitar que se tratava de material roubado, os dois homens foram-se embora, entrando num automóvel que se encontrava estacionado na zona.O soldado Sá anotou de imediato a matrícula da viatura, para futura referência e averiguação, mas os suspeitos viram o acto e foi nessa altura que se enfureceram, identificando-o como sendo GNR. Os dois homens atacaram então o militar, primeiramente com um violento soco na face e depois com um taco de basebol, desferindo uma forte pancada na cabeça do guarda, que ficou estendido no chão. Os dois homens aproveitaram essa altura para se pôr em fuga, de carro.O soldado Sá procurou auxílio na loja de ferragens de Claudino Serrano, de onde chamou o INEM. “Eu nem me apercebi do sucedido. Foi tudo muito rápido”, diz o lojista. “Ele entrou na loja cheio de sangue na cabeça e nas mãos, e disse-me que era da GNR e para eu chamar o INEM. Ainda lhe dei álcool e algodão para limpar o sangue porque tinha um grande golpe na cabeça. Deve ter levado uns 7 ou 8 pontos”, explicou a O MIRANTE.O jovem guarda foi levado de imediato ao Hospital de Vila Franca de Xira onde foi assistido, tendo saído cerca de uma hora depois, encontrando-se de momento ainda de baixa ao serviço.Fontes policiais asseguram que a agressão ao soldado Sá teve várias testemunhas, uma vez que se registou durante a tarde, na rua principal de Samora Correia, mas nenhuma diz ter visto a agressão.João Silva, de 68 anos, diz que não viu a ocorrência e que só se apercebeu do sucedido depois de ver chegar a ambulância. “De certeza que houve gente aqui que viu, mas as pessoas têm medo de falar. Se um jovem com pouco mais de vinte anos ficou assim, imagine se tivesse sido eu!”, diz com receio. O MIRANTE tentou falar com vários comerciantes na zona onde ocorreu o acidente, mas todos afirmam não ter presenciado a agressão e recusam prestar qualquer tipo de declarações.O soldado Sá pertence ao último alistamento de militares na GNR, que chegou ao posto de Samora Correia em Dezembro.

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