Sociedade | 30-09-2010 00:13

Novo Centro Escolar do Olival muda de local e de formato

A nova localização e formato do futuro Centro Escolar do Olival, Ourém, motivaram uma acesa discussão na última sessão da assembleia municipal entre o eleito do PSD João Moura e o presidente do município, Paulo Fonseca (PS). Os social-democratas defendem um formato de oito salas de 1º ciclo e três de jardim-de-infância, como estava inicialmente previsto, num terreno junto à actual escola comprado pelo município no anterior mandato para o efeito. Mas o novo executivo socialista mudou de ideias e aproveitou os terrenos para onde estava planeada a construção de um pavilhão desportivo, e onde já existe um campo de futebol, para aí construir o centro escolar. Além disso, o executivo socialista defende um novo formato, com quatro salas de 1º ciclo e três de jardim-de-infância, por uma questão de “equilíbrio”, justifica Paulo Fonseca, preservando-se as escolas primárias de Cercal, Matas e Espite. “O modelo com as oito salas implicava fechar outras escolas”, disse o autarca a O MIRANTE. Actualmente existem cerca de 70/80 alunos nas escolas de Matas e Cercal e 50 em Espite. “Ninguém pode garantir quantos alunos vão existir daqui a 10 anos”, afirmou, contrapondo assim a tese de que a médio prazo aquelas escolas vão deixar de ter alunos. Quanto à localização, que o PSD apontava para um terreno adquirido por trás da escola do Olival, o autarca refere que o espaço ficaria “muito congestionado”. Com o centro escolar a nascer junto do campo de futebol poupa-se, por exemplo, nos transportes que seriam necessários para levar os jovens até ao espaço. Aquando da aprovação do projecto do centro escolar em reunião camarária, os vereadores social-democratas já haviam declarado não concordar com a localização. “O executivo anterior tinha adquirido um terreno com cerca de 7000m2 junto ao edifício da actual escola do 1º ciclo, que se destinava à construção do novo centro escolar, local que entendemos ser o mais aconselhável tendo um conta a sua centralidade”, referiram na ocasião. O projecto foi então aprovado para se cumprirem os prazos de candidatura ao Quadro de Referência Estratégico Nacional (QREN). Notícia desenvolvida na edição semanal de O MIRANTE esta quinta-feira.

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