Sociedade | 20-12-2010 07:02

Duas pedras soltaram-se da fachada do novo Centro Escolar de Samora Correia

Duas pedras que revestiam a fachada principal do novo Centro Escolar de Samora Correia, concelho de Benavente, desprenderam-se. Há dois meses, altura em que se registou o incidente, que a entrada de alunos, professores e funcionários está a fazer-se por um local alternativo. O presidente da Câmara Municipal de Benavente, António José Ganhão (CDU), garantiu a O MIRANTE que para evitar danos em pessoas e bens foram tomadas logo na altura as necessárias medidas de segurança. “Isolámos toda a zona guarnecida com pedras dos centros escolares que poderiam estar sujeitas ao mesmo tipo de problema: má colagem das pedras no edifício”, esclarece. As mesmas medidas foram adoptadas no novo Centro Escolar de Benavente, construído pela mesma empresa. Os espaços de recreio e logradouro só estão a ser utilizados nos sítios que não coincidem com o revestimento a pedra.O empreiteiro foi chamado na altura ao local, bem como técnicos do Instituto Superior de Qualidade e do Laboratório Nacional de Engenheira Civil que realizaram averiguações e que irão produzir um relatório com propostas de soluções que o empreiteiro terá que realizar. A questão foi levantada na última Assembleia Municipal de Benavente, realizada sexta-feira, 17 de Dezembro, pela eleita do PSD, Dora Morgado, que quis saber por que razão as pedras não foram ainda repostas. Os novos centros escolares de Benavente e Samora Correia foram concluídos mais cedo do que estava previsto, por menos dinheiro e o valor dos equipamentos - comparticipados por fundos comunitários - foi integralmente adiantado pela Câmara Municipal de Benavente.Em cada um dos centros escolares - inaugurados em Setembro de 2009, com a presença do Secretário de Estado do Desenvolvimento Regional, Rui Baleiras - a autarquia poupou cerca de 500 mil euros. O presidente da Câmara Municipal de Benavente explicou na altura que o orçamento que estava associado aos projectos levou o executivo a considerar que era possível reduzir custos. “O que sacrificámos foi algum luxo no revestimento exterior. Não retiramos nada do interior, necessário para a qualidade de professores e alunos”, garantiu então. Os dois equipamentos ficaram concluídos a tempo de acolher a comunidade escolar no início do ano lectivo. O Centro Escolar de Benavente envolveu um investimento global de 1.583.694,59 euros com comparticipação do Feder de 1.041.287,83. Possui três salas de jardim-de-infância, oito do primeiro ciclo do ensino básico, salas polivalentes para prolongamento de horários, centro de recursos, cozinha, refeitório, sala de convívio para professores, gabinetes, salas de trabalho e arrumos. Tem parque infantil e mini-campo desportivo.O Centro Escolar de Samora Correia custou 1.734.986,93 euros e teve uma comparticipação de 1.147.724,55 euros. O espaço tem três salas de jardim-de-infância, doze salas para o primeiro ciclo do ensino básico e os restantes espaços comuns ao centro escolar de Benavente. Os dois espaços funcionam com lotação completa.

Mais Notícias

    A carregar...
    Logo: Mirante TV
    mais vídeos
    mais fotogalerias

    Edição Semanal

    Edição nº 1661
    24-04-2024
    Capa Vale Tejo
    Edição nº 1661
    24-04-2024
    Capa Lezíria/Médio Tejo