Sociedade | 23-12-2010 08:03

Autarcas de Alpiarça reclamam mais efectivos da GNR

A Assembleia Municipal (AM) de Alpiarça aprovou, por unanimidade, uma moção apresentada pela bancada da CDU que protesta pelo facto de “mais uma vez” a construção do novo quartel da GNR de Alpiarça não ter sido incluído em PIDDAC (Plano de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central) para 2011.Os eleitos da AM decidiram ainda “exigir” o rápido reforço de meios humanos para que se “criem” as condições mínimas exigíveis para que a GNR possa cumprir plenamente a sua missão. Também a deputada socialista Graciete Brito alertou para o facto de a população começar a “sentir-se” insegura.Para o presidente da autarquia, Mário Pereira (CDU), a segurança da população é uma “preocupação constante” desde há muito tempo. “Já reunimos com o secretário de Estado da Administração Interna, a quem colocamos os receios que temos com os problemas de segurança. A falta de efectivos é a nossa principal preocupação e vamos continuar a insistir para conseguirmos encontrar uma solução”, referiu, acrescentando que a vila de Alpiarça é tranquila. “Há momentos em que é menos tranquila à semelhança de todas as vilas e cidades”.A última situação de insegurança ocorrida em Alpiarça aconteceu a 17 de Dezembro quando o porteiro de um bar em Alpiarça foi violentamente espancado à porta do estabelecimento. Apesar de alertada para a situação, a GNR não foi ao local na altura porque o posto da vila não tinha ao serviço uma patrulha de dois elementos.Também no mês de Novembro ocorreu uma vaga de assaltos na Zona Industrial de Alpiarça, onde três empresas foram assaltadas em dias diferentes. Por receio de represálias, as vítimas não querem ser identificadas, mas O MIRANTE conseguiu falar com uma das proprietárias lesadas que diz ter sofrido um prejuízo de cerca de quatro mil euros com o assalto. A vítima diz que desconfiou de quatro indivíduos que durante a tarde rondaram o seu estabelecimento e avisou a GNR da suspeita. “O meu marido foi avisar a GNR, mas eles disseram que não podiam fazer nada nem vieram fazer uma ronda durante a noite. Disseram que não tinham efectivos”, conta, sem querer ser identificada por medo de represálias.

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