Sociedade | 24-12-2011 09:31

Novo quartel dos Bombeiros de Azambuja não pode ficar no “meio do mato”

Os Bombeiros Voluntários de Azambuja ainda não perderam a esperança de conseguir construir um novo quartel, aproveitando os fundos comunitários, mas defendem que o novo edifício não pode ser construído no “meio do mato”.A aspiração da corporação era a de que o quartel fosse instalado num terreno cedido junto à rotunda da entrada norte de Azambuja (sentido Cartaxo – Azambuja) mas o presidente da direçcão teme que os bombeiros possam vir a ser instalados mais longe do que aquilo que estava previsto.“Colocar o quartel no meio do mato a mais de três quilómetros do centro da vila não funciona. Não vamos arranjar um autocarro para levar os voluntários. Quando tocasse a sirene já teria passado a oportunidade de socorro”, alerta defendendo a necessidade de uma localização estratégica para o quartel.António Duarte lembra que cada vez mais há dificuldade em arranjar voluntários. “Não vejo jovens a vir para o voluntariado sem garantia de trabalho. As pessoas prestam voluntariado quando têm horas livres. Como esta lógica está invertida face à crise cada vez há menos pessoas a fazer voluntariado”.Para a obra do novo quartel a associação teria que entrar com 30 por cento do investimento o que seria suportado com a entrega do actual edifício que funcionaria como moeda de troca. A obra rondará o milhão e 200 mil euros, comparticipados pelo QREN. “Se deixarmos passar os fundos de 2013 dificilmente vai ser possível fazer o quartel”, lamenta António Duarte.O presidente da Câmara Municipal de Azambuja, Joaquim Ramos, disse a O MIRANTE que está a ser feito um plano de pormenor da frente urbana de Azambuja e estão a ser equacionadas diversas localizações, acrescentando que tudo dependerá também da dimensão do quartel. “É preciso ver também se a zona é inundável”, alertou.

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