Sociedade | 01-03-2012 13:55

Grupo de jovens apologista do terrorismo põe Alcobertas em alvoroço

Grupo de jovens apologista do terrorismo põe Alcobertas em alvoroço
Um grupo de jovens de Alcobertas que se auto-intitula terrorista, e faz a apologia de acções como os atentados às torres gémeas em Nova Iorque ou à estação de Atocha em Madrid na sua página na Internet, tem transformado num inferno a vida de uma família e colocado a terra em alvoroço. Os actos de vandalismo, que passam por exemplo pelo lançamento de pedras e artefactos explosivos contra a moradia da família Neves, acentuam-se na época de Carnaval, como aconteceu este ano. A GNR identificou cinco desses elementos por distúrbios e participou ao tribunal os actos que têm vindo a ser alvo de queixa por parte da população da freguesia e que estão já a ser investigados pela Polícia Judiciária. Esta situação tem sido recorrente por altura do Carnaval, sobretudo a explosão de artefactos durante a madrugada, perturbando o descanso dos residentes, mas também o furto e a queima de pneus, tendo-se registado um aumento de queixas em 2011 e neste ano. O grupo de jovens actua a coberto da madrugada e pode chegar até aos 30 elementos, entretendo-se a cometer actos de vandalismo na vila de Alcobertas, concelho de Rio Maior, com especial incidência na casa da família Neves, que vive junto à nascente de água da vila. Num vídeo colocado no youtube, onde consta a “agenda anual” do grupo para 2011, entre menções aos aniversários de Hitler, Mussolini ou Salazar, aparece um “ataque” à moradia da família, que coincide com o dia de Carnaval do ano passado.Ao longo dos anos a GNR foi chamada dezenas de vezes. Alfredo Neves confessa que não sabe porque o elegeram e à sua família para vítimas principais. No fim-de-semana de Carnaval voltou a acontecer. Lançaram contra a casa pedras e garrafas com líquido ou mesmo bombas com rastilho usadas nas batidas às raposas. Param junto ao largo onde fica a colectividade e a nascente e insultam o chefe de família. “Chamam-me de tudo um pouco e atiram objectos a ver se eu saio. Há dois anos apanhei um miúdo que estava mesmo junto à porta e a GNR identificou-o. Tinha 15 anos, é da freguesia e até é familiar nosso”, conta Alfredo Neves. * Notícia completa na edição semanal de O MIRANTE.

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