Sociedade | 09-05-2012 13:32

Ainda não se conseguiu afirmar o cavalo lusitano como património do Ribatejo e do país

Ainda não se conseguiu afirmar o cavalo lusitano como património do Ribatejo e do país
A Ferrari é uma imagem de marca de Itália, como o cavalo lusitano podia ser a imagem de Portugal. Um carro desta marca demora menos tempo a fazer que leva a nascer um animal que é um símbolo e um património do país e que este não tem sabido promover. Gonçalo Ornellas é um dos mais jovens criadores do Ribatejo, coração deste cavalo conhecido pelas suas características multifacetadas que o tornam excelente para a tauromaquia ou para o hipismo. Gonçalo, 37 anos, confessa que os estrangeiros têm feito mais por esta raça que o próprio país. Em França, diz, há uma revista dedicada a este cavalo. Em Portugal este produto não tem sido usado como uma das coisas boas que se fazem por cá. O responsável pela coudelaria d'Ornellas e Vasconcellos desde 2003 nunca foi convidado para integrar uma comitiva de empresários ao estrangeiro nem nunca acompanhou uma daquelas visitas dos governantes que servem também para promover e abrir portas a negócios no estrangeiro. "O problema é que não fomos educados a vender e a preferir o que é nacional. Continuamos a achar que o que é estrangeiro é melhor. Não sabemos vender a nossa imagem", salienta o criador de Salvaterra de Magos. "Os espanhóis sabem vender o cavalo melhor que nós. Eles têm uma raça que é a Andaluz, que é pior em termos de qualidade que o Lusitano, mas conseguem vendê-los dez vezes mais caros". E conseguem isso "à custa do marketing e do saber vender".* REPORTAGEM COMPLETA NA EDIÇÃO SEMANAL EM PAPEL DESTA QUINTA-FEIRA.

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