Sociedade | 10-05-2012 15:49
Providência cautelar para impedir retenção de 5 por cento do IMI
Os municípios vão interpor providências cautelares nos tribunais para travar a decisão do Governo de reter cinco por cento do valor do IMI, uma perda de 120 milhões de euros para as autarquias.Uma portaria do Governo, publicada em abril, estipula uma retenção de cinco por cento do valor do Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) para 2011 e 2012, com a justificação de fazer face a despesas de reavaliação dos prédios urbanos.António José Ganhão, vice-presidente da Associação Nacional de Municípios Portugueses (ANMP) e presidente da Câmara Municipal de Benavente, uma das autarquias que já decidiu avançar com a providência cautelar, contestou, em declarações à Lusa, a fundamentação do executivo.A ANMP estima em 1.200 milhões de euros anuais as receitas dos municípios com o IMI e diz que as câmaras vão perder 120 milhões de euros (2011 e 2012) se os tribunais não derem razão às suas pretensões para que a portaria do Governo seja declarada ilegal.Segundo António José Ganhão, a retenção de 5 por cento do IMI representa uma apropriação indevida das receitas atribuídas aos governos locais.“O que é que isto significa em termos globais para o país? Significa que, se a receita global era de 1.200 milhões de euros, cinco por cento dá 60 milhões de euros [por ano]. Estamos a falar de 120 milhões de euros. Isto é um expediente para vir buscar dinheiro às autarquias”, declarou António José Ganhão.O presidente da autarquia de Benavente e número dois da ANMP criticou ainda a forma como o Governo apresentou em Bruxelas as receitas provenientes do IMI.De acordo com a edição de hoje do Jornal de Negócios, além de Benavente, também os municípios de Beja e Faro já decidiram avançar para tribunal. Na quarta-feira a mesma intenção já tinha sido confirmada pela autarquia do Entroncamento.
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O espectáculo musical e etnográfico “O Pequeno Campino” decorreu na tarde de domingo, 17 de Fevereiro, no Cineteatro da Chamusca. A iniciativa foi organizada pela Sociedade Filarmónica de Instrução e Recreio Carregueirense Vitória e teve como objectivo prestar homenagem aos campinos do Ribatejo. Numa viagem pelas terras, pelas gentes e pelas tradições do concelho da Chamusca, o espectáculo teve como convidados especiais o fadista João Chora e elementos do Rancho Folclórico e Etnográfico da Carregueira.
Foto Revista | 22-02-2019
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Cavaleiro Andante

Bark bark canídeo lindo.
A Câmara da Barquinha reciclou um projecto de um parque de diversões e outras coisas que andou vinte anos a rebolar sem nunca sair do papel e apresenta-o agora como um Bioparque que pode vir a ser uma realidade se o pessoal dos Fundos Comunitários for na cantiga. No tal bioparque, dizem os cérebros da coisa, os animais vão andar em liberdade e as pessoas em barcos, túneis e corredores. O projecto para ser moderno chama-se Bark, que em inglês quer dizer latido, mas ao Cavaleiro Andante só lhe apetece... uivar!!!
Guarda Rios
Coitadinhos dos meninos!
Quando visitou a Escola EB 2,3 Duarte Lopes, em Benavente, a secretária de Estado da Educação, Alexandra Leitão foi informada que os alunos tinham que ir a pé para as piscinas e Pavilhão Desportivo, equipamentos que a escola não possui, percorrendo cansativas distâncias, entre trezentos e oitocentos metros. Quem pensou que a governante iria mandar construir um pavilhão e eventualmente uma piscina na escola, para os meninos não ficarem cansados e à mercê de pessoas mal intencionadas, desiluda-se. Cheia de pragmatismo e ciente de que não podem andar a ser feitos pavilhões e piscinas em todas as esquinas, a ordem que veio é que os estudantes continuem a ir à pata mas acompanhados por uma auxiliar. O Guarda Rios, que é daqueles que não gosta de andar a pagar impostos para alimentar tiques de novos ricos... só pode aplaudir!